Pais, Filhos e Netos

Jogos em família

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Não há melhor maneira de se tornar um craque em jogos de mesa (buraco, palavras cruzadas, xadrez, damas, etc) do que passando por uma fase de treino com os avós. Quem, senão eles, arranjariam tempo e paciência para um adversário iniciante e fraco? 

Os avós são os melhores parceiros do mundo no jogo. Não só ensinam, como perdem, de vez em quando, pra dar uma força...

Quando muito pequenos, é o Jogo da Memória o preferido. Este é um desafio pras duas pontas: avós e netos. A brincadeira ajuda tanto aos mais velhos quanto aos mais novos e, muito rapidamente, a  garotada avança e fica imbatível!

Também tem os puzzles, que crescem no número de peças para encaixar, e quando ultrapassam as 200, levam dias para ser montados, exigindo um lugar especial para não ter que desmanchar o que já foi feito. E, em geral, lugar  especial fica na casa dos avós! Eles cuidam para que ninguém mexa...

Nestas brincadeiras, os pais não estão excluídos, mas como estão sempre ocupadas, chegando ou saindo, fica difícil dar atenção.

Tem avô(ó) “bamba” em xadrez, que cuida da iniciação dos(as) netos(as) desde pequenos. Enquanto não dá para fazer jogadas elaboradas, passam pros netos o gostinho pelo jogo, suas regras, as formas de deslocamento, as artimanhas e poderes da rainha, as limitações dos peões, a fragilidade do rei, apesar de sua majestade,  os “saltos do cavalo”, enfim, histórias do mundo dos xadrezistas que até guardam alguma semelhança com as da vida.

Têm ainda as Palavras Cruzadas que instigam o conhecimento, ampliam o vocabulário e ajudam na ortografia. Quem está mais atualizado, netos(as) ou avós? Qualquer dúvida, o dicionário está aí mesmo para ajudar.

No buraco (ou canastra), a criançada fica ligada numa chance de jogar com o grupo de adultos. Se, no passa-tempo de final de semana, alguém precisa se levantar da mesa de jogo, tem logo um pequeno voluntário, pronto, no banco de reservas, para a substituição temporária. Quase sempre não está à altura, mas o que vale é o gostinho de ter um espaço entre os mais velhos. 

Tempo bom este, que dá trabalho, mas deixa a meninada por perto. Tem que  ser bem aproveitado e curtido porque logo logo eles adolescem e os interesses mudam.  Aí a história é outra. Os avós se transformam em espectadores e assim mesmo quando é permitido.

Mas, se, ao longo da infância, as regras da educação e carinho  foram bem ensinadas e aprendidas, qualquer que seja o jogo e os parceiros, as chances de um resultado favorável são grandes.

<b>Parceiros e adversários adultos</b>

Mas os jogos em família são divertimento para adultos também. Marido com mulher, pai com filho ou filha, mãe com genro, nora ou filhos. À volta da mesa, a família, ou parte dela, se reúne para se divertir e passar o tempo.

Perder e ganhar fazem parte da vida e todos os dias experimentamos este gostinho doce ou amargo. O jogo é apenas uma brincadeira que nos coloca face a face com esta possibilidade. Perder uma, duas, três ou mais partidas é insignificante perto do que se ganha em estar junto partilhando e aprendendo, através do divertimento, a conviver, a ter paciência com as distrações, tolices, decisões equivocadas e outras singularidades dos parceiros e adversários.

Brigar durante o jogo pode até ser normal, se tudo terminar em sorriso e abraço no final.



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