Sempre que ouvimos falar em febre amarela pensamos em uma doença bem distante dos centros urbanos e que o perigo de contraí-la está na selva ou cidades próximas.
Por isso, que ao viajar para algumas regiões do Brasil ou do exterior como a Bacia Amazônica, incluindo trechos da Colômbia, Peru, Bolívia e parte setentrional da América do Sul, o viajante precisa se prevenir tomando vacina contra a doença e quem vem de lá tem que comprovar que foi vacinado nos últimos 10 anos.
Essa é a forma do governo manter a febre amarela sob controle no país. O Aedes Aegypti, mosquito responsável pela dengue, e transmissor da febre amarela urbana, “ganhou asa” em muitas cidades brasileiras. Com o transmissor ativo, há risco de que esses mosquitos passem a transmitir a doença, ao picar uma vítima infectada que volte da área rural para a sua cidade. Mesmo que a probabilidade seja reduzida, ela existe.
Mas, não se pode confundir a febre amarela silvestre com a febre amarela urbana. A principal diferença é que nas cidades, o transmissor da doença é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Nas matas, os principais transmissores da febre amarela são os mosquitos Haemagogus e Sabethes.
A obrigatoriedade da vacina para quem viaja para determinadas regiões tem surtido efeito, como mostra a série histórica de febre amarela no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde.
A doença e seus sintomas
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias) e de gravidade variável. A transmissão de pessoa para pessoa não existe, acontece apenas pela picada dos mosquitos transmissores infectados.
As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. Mas, a maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.
Colaborando com o controle das doenças
A solução, certamente, não está em todo mundo se vacinar contra a febre amarela, até porque a vacina pode ser perigosa para algumas pessoas. Por outro lado, a vacina Febre Amarela é recomendada para todos - a partir de 9 meses - que se deslocarem para Áreas Com Recomendação da Vacina (ACRV). Ela deve ser administrada no mínimo 10 dias antes da viagem.
Importante também é a população se mobilizar no combate ao mosquito Aedes Aegypti, fiscalizando e cuidando para eliminá-lo. Isso, sim, seria bastante produtivo e poderia se chamar de erradicação de duas perigosas doenças urbanas com uma só atitude!
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