Saúde

Câncer

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O câncer é uma das enfermidades mais temidas dos dias de hoje. Muitas pessoas sequer pronunciam a palavra, com receio de atrair a doença. No entanto, o conhecimento sobre a moléstia vem avançando e aumentando as chances de cura. Embora haja muito a ser descoberto, hoje, já se sabe que atitudes preventivas e diagnóstico precoce são fatores importantes para o combate à doença. Logo, evitar o assunto não é a melhor atitude.

Embora o fator genético seja importante, são raros os casos de câncer atribuídos exclusivamente à hereditariedade, à família e a grupos étnicos. Mesmo quando algum tipo de câncer demonstra ter um forte componente familiar, não se pode afastar a hipótese de que os membros da família estiveram expostos a uma causa comum.

Contudo, o histórico familiar pode ajudar a prevenir ou a alertar contra o mal, com exames periódicos e a adoção de hábitos de vida mais saudáveis.

Fatores de risco

O termo “risco” refere-se à probabilidade de um evento indesejado ocorrer. Em relação ao câncer, segundo o Inca - Instituto Nacional do Câncer, 80% dos casos estão relacionados ao meio ambiente, à água, à terra e ao ar, ao ambiente ocupacional, ao consumo de alimentos e medicamentos e até ao estilo e hábitos de vida.

Tabagismo e álcool são, por exemplo, dois fatores relativos à forma de vida. Estudos brasileiros têm associado o consumo de álcool a cânceres da cavidade bucal e de esôfago. O uso combinado de álcool e tabaco potencializa o risco, que se estende para a faringe, a laringe supraglótica e está, também, na gênese dos cânceres de fígado e reto.

Muitos componentes da alimentação também têm sido associados ao processo de desenvolvimento do câncer, principalmente no de mama, cólon (intestino grosso) reto, próstata, esôfago e estômago.

Certos alimentos consumidos regularmente, durante longos períodos de tempo, parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita para crescer, se multiplicar e se disseminar. Neste grupo estão incluídos os alimentos ricos em gorduras, tais como carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon, presuntos, salsichas, lingüiças, mortadelas, entre outros.

Existem ainda os alimentos que contêm níveis significativos de agentes cancerígenos, como os nitritos e nitratos usados para conservar alimentos como picles, salsichas e outros embutidos. Também alguns tipos de enlatados se transformam em nitrosaminas no estômago. Esses alimentos devem ser evitados ou ingeridos com moderação.

Alguns comportamentos sexuais como  variedade de parceiros tanto da mulher como do seu companheiro, falta de higiene e promiscuidade também estão relacionados a um maior risco de câncer do colo uterino, entre outros, porque contribuem para a propagação de agentes sexualmente transmissíveis capazes de induzir o câncer. Entre esses agentes estão o herpesvírus tipo II e o papilomavírus (HPV) e o vírus da hepatite B.

O uso de medicamentos também requer cuidados. Embora eles dêem uma valiosa contribuição ao controle de doenças, podem provocar efeitos indesejáveis, entre eles a carcinogênese. Um exemplo é o uso de estrogênios conjugados para o tratamento dos sintomas da menopausa. Esta medicação vem sendo associada a uma maior ocorrência do câncer de endométrio. Alguns estudos relacionaram o câncer de mama ao uso prolongado de contraceptivos, antes da primeira gravidez.

Atitudes que protegem contra o câncer

O site do Inca relaciona algumas atitudes para quem quer realmente se proteger do câncer. Veja a seguir:

- Parar de fumar;

- Evitar ou limitar a ingestão de bebidas alcoólicas;

- Adotar uma alimentação saudável. Comer  mais frutas, legumes, verduras, cereais e menos alimentos gordurosos, salgados e enlatados, pode reduzir as chances de câncer em pelo menos 40%;

- Fazer exames investigativos sobre câncer de próstata regularmente, no caso dos homens entre 50 e 70 anos. Se já possuírem histórico familiar devem ficar atentos a partir dos 45 anos;

- Mulheres, a partir dos 40 anos devem realizar exame clínico de mamas anualmente e, entre 50 e 69 anos, fazer também mamografia uma vez ao ano. Quando houver câncer de mama na família,  diagnosticado antes dos 50 anos, deve-se realizar a partir dos 35, anualmente  exame clínico e mamografia;

- Fazer exame preventivo ginecológico, anualmente, no caso das mulheres entre 25 e 59 anos;

- A partir dos 50 anos, tanto homens quanto mulheres devem realizar exame de sangue oculto nas fezes a cada ano (preferencialmente), ou a cada dois anos;

- Evitar exposição ao sol entre 10 e 16 horas, usando a proteção cabível,  como filtro solar, chapéu e barraca. Se a exposição for inevitável durante a jornada de trabalho, usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida;

- Consultar o dentista regularmente, além de fazer a higiene oral diária.   

A exposição a certos fatores e a negligência com a saúde aumentam os riscos também de se contrair outras doenças.

Para saber mais

Inca



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