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Uma carreira valorizada

Caio Fiuza | Engenheiro de Produção

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O engenheiro de produção Caio Fiuza optou por deixar um emprego com um bom salário para arriscar em investir na própria empresa. A tentativa deu certo e hoje é um dos sócios da VisagioGroup, uma empresa de consultoria na área de gestão de operações. Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no ano passado, Caio desenvolveu sua empresa na incubadora da Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia (COPPE/UFRJ).

A Engenharia de Produção é a peça fundamental em empresas de quase todos os setores. O engenheiro de produção une conhecimentos de administração, economia e engenharia para melhorar o trabalho. O curso enfoca disciplinas básicas como química, matemática, física e informática. Quem escolher engenharia de produção terá que enfrentar muitos cálculos. Além de estudar estatística, o aluno terá que aprender a calcular custos e fazer orçamentos.

Caio deixa um recado para quem pretende seguir a carreira. “Deixo uma frase repetida muitas vezes por um velho e ilustre engenheiro de produção: ”Mestre não é aquele que ensina. É aquele que, de repente, aprende”. Mergulhem nos estudos, muita concentração e acreditem que vocês chegarão lá”.

O que o levou a escolher Engenharia de Produção como profissão?

Desde muito jovem eu já demonstrava o interesse pelo ambiente de trabalho das grandes empresas. Em 1992, iniciei o segundo grau técnico na área de Química, na Escola Técnica Federal de Química, do Rio de Janeiro. Depois disso, trabalhei por um ano na Bayer do Brasil, onde conheci de perto um ambiente industrial. Durante esse período, pude acompanhar o trabalho desenvolvido pelos engenheiros da fábrica e percebi que aquele era o caminho por onde eu deveria seguir. Entretanto, naquela época eu ainda não conhecia a carreira “Engenharia de Produção”, o que só aconteceu através de um amigo, após a minha saída da Bayer. Busquei maiores informações sobre a carreira e percebi que uma das características mais marcantes da engenharia de produção era oferecer ao estudante uma formação genérica que o habilitava a trabalhar em áreas muito distintas, desde uma fábrica até a bolsa de valores. Sem dúvida, a versatilidade da carreira definiu minha opção pela Engenharia de Produção.

Possui alguma especialização?

Atualmente faço mestrado na área de engenharia de produção da COPPE/UFRJ.

Onde trabalha e onde trabalhou?

Além de ter trabalhado na Bayer do Brasil, trabalhei na Fluxo Consultoria, empresa júnior de consultoria da UFRJ, e no Centro de Estudos em Logística da COPPEAD/UFRJ. Atualmente sou um dos sócios do VisagioGroup, empresa de consultoria na área de gestão de operações.

Qual deve ser o perfil do estudante que pretende seguir essa carreira?

O estudante de engenharia de produção deve ter em mente que jamais deixará de ser aluno. A Engenharia de Produção é uma carreira muito voltada para o mercado e como este muda rapidamente, o engenheiro deve se manter em constante atualização para não perder seus diferenciais competitivos.

Qual o tipo de trabalho que um engenheiro de produção desempenha?

De acordo com a Associação Brasileira de Engenharia de Produção, a Engenharia de Produção se dedica ao projeto e à gerência de sistemas que envolvem pessoas, materiais, equipamentos e o ambiente. Em outras palavras, o engenheiro de produção trabalha com gestão em empresas e instituições privadas e/ou públicas. Como dito anteriormente, o engenheiro de produção é um profissional versátil e, portanto pode se envolver nas mais diversas atividades.

É uma carreira valorizada no Brasil?

O engenheiro de produção é um profissional extremamente valorizado Brasil. Não conheço um só engenheiro de produção que esteja desempregado. Muitas das principais empresas brasileiras dão preferência aos engenheiros de produção para o preenchimento de seus cargos.

Qual a sua maior realização profissional?

Sou um profissional muito entusiasmado com a engenharia de produção. Na minha curta carreira obtive algumas realizações, mas, sem dúvida alguma, a maior delas foi ter tido a coragem de abandonar propostas de emprego tentadoras para fundar com meus quatro sócios o VisagioGroup. Desde seu lançamento, a empresa vem sendo sucesso no Brasil e no exterior e isso traz uma grande satisfação.

Que tipos de problemas ou angústias existem na sua profissão?

Não chega a ter uma angústia existente na profissão, mas a necessidade constante de atualização e a complexidade dos problemas que surgem e que devem ser resolvidos obrigam o engenheiro de produção a ser um guerreiro incansável.

Que dicas você dá para quem está ingressando na faculdade e quer seguir sua área?

Primeiramente, sugiro que aqueles que estejam ingressando no curso de engenharia de produção dediquem-se ao que é ensinado em sala de aula, mas não se limitem a obter boas notas. É importante que o aluno, desde o início da faculdade, busque conhecer o cotidiano dos profissionais de sua área. Procurem conversar com aqueles alunos que já fazem estágio. Se for possível trabalhem na empresa júnior da universidade. Lá existe um ambiente maravilhoso para o aprendizado. O engenheiro de produção deve sempre ter em mente que para chegar às soluções ele deve usar, simultaneamente, razão e sensibilidade. Isso significa que ele deve conjugar a frieza requerida para a execução dos cálculos matemáticos com o lado humano característico dos grandes administradores. Por último, seja humilde, ouça muito, torne-se um mestre na arte de aprender.



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