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Relações Internacionais

Diego Santos Vieira de Jesus | Internacionalista

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Diego Santos Vieira de Jesus é professor do curso de Relações Internacionais da PUC-Rio.

Diego está voltado para as linhas de pesquisa em Estudos de Política Externa, Segurança Internacional e Processos de Integração Regional, atuando especialmente em temas como: política externa das grandes potências, controle de armas, terrorismo e questões de segurança nos processos de integração regional.

Nesta entrevista, ele fala sobre a carreira de internacionalista. Veja o que faz e onde pode trabalhar este profissional.

Qual o campo de trabalho para quem se forma? 
 
A busca hoje é por profissionais capazes de analisar as relações econômicas, políticas e jurídicas entre Estados e a sua interação com novos atores supranacionais e subnacionais.

Dentre os principais campos profissionais, cabe citar os seguintes:
a) Organismos internacionais (ONU, OEA, OMC etc.);
b) Ministérios, agências reguladoras, partidos políticos, governos estaduais e locais e sindicatos, principalmente com a oferta de trabalhos de assessoria sobre questões internacionais;
c) Carreira diplomática ;
d) Carreira acadêmica (universidades);
e) Empresas públicas e privadas que atuam no mercado internacional;
f) Empresas de consultoria;
g) Empresas de comunicação;
h) Câmaras e associações de comércio, federações de indústrias, instituições financeiras internacionais;
i) Organizações não governamentais.

O que faz o profissional formado em Relações Internacionais? As principais funções do internacionalista são as seguintes: a) Aplicar conhecimentos na formulação e na execução de políticas públicas relativas à inserção internacional do país; b) Aplicar conhecimentos na elaboração e na implementação de projetos e de estratégias internacionais de agentes privados; c) Avaliar o impacto de processos e crises internacionais no cenário político-econômico de Estados específicos, bem como o funcionamento e a dinâmica do sistema internacional contemporâneo; d) Realizar estudos e pesquisas nas diferentes áreas das relações internacionais; e) Refletir sobre as implicações ético-normativas das questões que afetam o equilíbrio internacional.

A formação enfatiza que tipo de conhecimento?
 
Para que obtenha flexibilidade para conquistar espaços em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e diversificado, o profissional formado pela PUC-Rio terá conhecimento aprofundado nas seguintes áreas: política externa, instituições e organizações internacionais, economia política internacional, segurança internacional e teoria de relações internacionais.
 
Esse é o principal diferencial com relação a profissionais formados em cursos orientados para formações específicas em comércio exterior ou diplomacia.
 
O domínio do inglês é fundamental, mas o conhecimento de outras línguas vem sendo cada vez mais exigido pelo mercado, como o espanhol, o francês e as línguas orientais. 
 
Tendo como base as competências que a profissão exige, quais seriam as habilidades mais importantes neste profissional? 
 
Articulação de informações das diversas subáreas nas Relações Internacionais na formulação e na execução de políticas relativas à inserção internacional do país; flexibilidade na elaboração e na implementação de projetos e de estratégias internacionais e domínio de línguas estrangeiras.
  
Para um jovem que está escolhendo seu caminho profissional, que características pessoais podem indicar que Relações Internacionais seria uma boa escolha para ele? 
 
A complexidade do sistema internacional contemporâneo e o surgimento de novos atores e questões que influenciam mais direta e claramente a vida das comunidades nacionais - como as relacionadas a direitos humanos, meio ambiente, narcotráfico, terrorismo, movimentos migratórios, conflitos étnicos e exclusão social, por exemplo - têm provocado uma procura crescente por programas de ensino e de pesquisa em Relações Internacionais.
 
A busca de um novo padrão de inserção na esfera internacional pelo Brasil, a abrangência de parcerias no plano mundial, os compromissos regionais e a diversidade de temas que fazem parte de sua agenda de política externa vêm aumentando o interesse na área. Se o jovem tem interesse em aprofundar seus conhecimentos sobre temas como esses e em se colocar como um ator importante em tais questões, a área de Relações Internacionais pode ser uma ótima escolha para ele. 
 
É preciso fazer estágio?  
 
O mercado é bastante dinâmico, promissor e em constante expansão, com alunos que vêm obtendo sucesso na conquista de estágios e de empregos em diferentes setores da economia e da política. 
  
Qual a perspectiva de remuneração na profissão? 
 
Ainda não é possível traçar com precisão tal perspectiva, em especial pelo fato de os primeiros alunos do curso de graduação oferecido pela PUC-Rio estarem se formando ao fim deste semestre.
  
Quais as possibilidades de especialização para a profissão?
 
Depois da sua formatura, o profissional pode desejar seguir carreira acadêmica e fazer Mestrado e Doutorado na área, no Brasil ou no exterior. Além disso, dependendo do campo das Relações Internacionais que ele pretenda seguir, ele pode fazer especializações lato sensu oferecidas na América Latina, nos EUA e na Europa, principalmente.



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