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Trabalho que vai além dos mares

Letícia Neves Vieira | Analista de Exportação e Importação

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Muita gente tem dúvidas do que faz um profissional formado na carreira de Relações Internacionais. A analista de exportação de importação,Letícia Neves Vieira, conta um pouco sobre sua rotina e explica que o bacharel em Relações Internacionais pode trabalhar em assessorias internacionais, em empresas públicas e privadas, multinacionais e ainda seguir a carreira diplomática.
 
Formada pela Universidade Estácio de Sá, Letícia se especializou em Comércio e Finanças Internacionais. Atualmente, a analista trabalha na empresa J M Gazola Consultoria Empresarial Ltda. Seu trabalho consiste em buscar condições para que o cliente consiga realizar os negócios.
 
“É bastante complicado, porque nem sempre dependemos de nós mesmos. Terceirizamos serviços de afretamento marítimo, aéreo e rodoviário, seguro internacional, embalagens e etc. Às vezes temos que esperar muito pela resposta de uma cotação o que acaba atrasando e prejudicando andamento do nosso trabalho”, explica.
 
O que levou a escolher e cursar Relações Internacionais?
 
Na época que prestei vestibular, tinha como ideal Odontologia, porém a curiosidade pelo curso de Relações Internacionais me fez colocá-lo como uma segunda opção. Durante a bateria de provas, o resultado da Universidade Estácio de Sá, na qual fiz a prova de Relações Internacionais saiu primeiro que os das demais, onde optei por odontologia. Então, me matriculei no curso porque queria ver se realmente era interessante e matar minha curiosidade a respeito do que faz um profissional que resolve cursar Relações Internacionais.
 
Qual é a sua especialidade e como decidiu escolhê-la?
 
Em janeiro de 2001, achei que era o momento de dar continuidade ao que aprendi na faculdade e buscar aperfeiçoamento. Foi quando me matriculei no curso de Pós-Graduação em Comércio e Finanças Internacionais, oferecido pela Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro.
 
Como deve ser o perfil do estudante que pretende seguir esta carreira?
 
Difícil definir... Mas, certamente, o estudante tem que gostar muito de ler e principalmente estudar disciplinas ecléticas como, ciências políticas, sociologia direito, economia brasileira e internacional, marketing, entre outras. Além de possuir pelo menos o domínio de uma língua estrangeira. Dá trabalho, mas é prazeroso.
 
Como é o seu trabalho?
 

Estou trabalhando há um ano e meio em uma empresa que presta consultoria e assessoria em comércio exterior, transporte e logística. Atuo como analista de exportação e importação. Meu trabalho é ajudar alguns empresários interessados em exportar e ou importar produtos e serviços, mas não sabem como fazer. Presto consultoria em pesquisa de mercado, custos logísticos, formação de preço de venda e assessoria nos trâmites burocráticos (documentais) necessários para o sucesso de uma negociação. 

Em que áreas pode atuar? Existem outras oportunidades que seguem os mais diversos níveis – público, privado e no terceiro setor. É possível trabalhar em assessorias internacionais de órgãos públicos federais, estaduais e municipais, em empresas públicas e privadas nacionais, multinacionais, organismos internacionais como a ONU, o Banco Mundial, a OMC, a UNESCO entre outros, além de fazer carreira diplomática.

Nos últimos anos houve alguma mudança no seu campo de trabalho?
 
Não diria apenas mudança, mas expansão. O Brasil só abriu as portas para negociar com o mundo no início dos anos 90. Ainda somos novatos neste ramo. Tal área vem crescendo, mas precisamos estar sempre aperfeiçoando nossos conhecimentos. Aprendemos a cada dia com novas legislações e novos critérios de negociação. Um profissional de comércio exterior está sempre em constante aprendizado.
 
Como é o retorno financeiro da sua profissão?
 
Quem atua no ramo há algum tempo não deve ter muito do que reclamar, pois já está consolidado na área, possui uma certa confiança e credibilidade, o que faz com que seja sempre procurado e disputado pelas grandes empresas. Agora, para quem está começando o salário é mediano, não dá para ficar rico de um dia para outro, mas cria-se uma certa independência financeira familiar. A promessa de dias melhores é bastante tentadora e não depende só do mercado, do profissional também.
 
Como anda o mercado de trabalho para a sua profissão no Brasil?
 
O mercado de trabalho vem crescendo e é bastante promissor, mas não é de fácil acesso. É preciso sempre investir nos mais variados cursos, “correr atrás” literalmente. Buscar um diferencial para ser atrativo é condição essencial para a garantia de um bom emprego.
 
Que dicas que você dá para quem está ingressando na faculdade e quer seguir na sua área?
 
Dedicação. Durante os anos de faculdade é fundamental. Aproveite bastante os ensinamentos dos professores, geralmente são profissionais respeitados e muito gabaritados na área e sabem sobre o que estão falando. No futuro, eles se tornarão seus colegas e servirão como uma ótima fonte de consulta. Estudar, ler bastante, se interessar sobre tudo: política, economia, ciência, história, arte e literatura é muito importante para adquirir cultura. Estagiar. Não se preocupe com remuneração, mas aproveite a oportunidade que foi dada para se adquirir experiência e conhecimento prático. Acredite sempre em você, no seu potencial, em tudo aquilo que você aprendeu durante a faculdade e tenha muita paciência, pois o sucesso se conquista com dedicação, esforço e tempo.

  



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