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Sempre uma entrevista com um
grande profissional!

Trabalho gratificante de reabilitação

Paula Cola Mesquita | Fisioterapeuta

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Paula Cola Mesquita, 25 anos, é especialista em fisioterapia respiratória. A jovem profissional se formou na Universidade Estácio de Sá e trabalha no Hospital Quinta D’or e na Ordem Terceira da Penitência, ambos no Rio de Janeiro, ajudando na reabilitação de pacientes. Paula sempre gostou da área de saúde de dos movimentos corporais. Ela encontrou na fisioterapia a sua paixão e se dedica muito ao trabalho. A fisioterapeuta trabalhou em muitos lugares entre hospitais e clínicas para conseguir a experiência necessária à profissão. 

O fisioterapeuta previne e diagnostica disfunções do organismo humano e as trata usando métodos de reabilitação, como massagens, ginásticas e aparelhos. Perito na recuperação de acidentados e portadores de distúrbios neurológicos, cardíacos ou respiratórios, o profissional atende também idosos, gestantes, crianças e portadores de deficiências físicas e mentais. O fisioterapeuta aplica exercícios que amenizam marcas de cirurgia, no caso da área dermatológica, e cuida de lesões causadas por esforço repetitivo.

O curso tem aulas de biologia, anatomia, fisiologia, histologia e psicologia. “São matérias muito interessantes e os alunos se encantam logo no início do curso”, diz Paula. Nas aulas práticas, que acontecem desde o início do curso, aprende-se diversas técnicas de tratamento como a massoterapia (massagens), termoterapia (aplicação de calor ou frio), ou hidroterapia (tratamento por meio de água).

Por que você escolheu cursar Fisioterapia?

Eu gostava da área e uma amiga que era fisioterapeuta conversou comigo sobre a profissão. Na época eu pensava em estudar Educação Física, mas acabei me interessando por fazer os exercícios diretamente com o paciente do que em uma turma de alunos de uma academia.

Depois de formado, em quais áreas um fisioterapeuta pode atuar?

A fisioterapia possui muitos ramos e um profissional formado pode trabalhar nas áreas neurológica, ortopédica, cardíaca e reumatológica. A maioria dos formados procura uma pós-graduação para se especializar na área que quer. Fiz pós-graduação em fisioterapia respiratória. O curso não me trouxe muita novidade, mas ajudou a melhorar o conhecimento que eu já tinha.

O fisioterapeuta pode trabalhar como autônomo?

Sim, existe o atendimento particular domiciliar em que o fisioterapeuta fica entre 40 minutos a uma hora com o paciente em reabilitação na casa dele. É um campo muito bom e paga bem. O que um fisioterapeuta levaria para ganhar em um dia inteiro de expediente ele ganha apenas o um paciente. Existem também planos de saúde que oferecem os serviços, os chamados home care. A pessoa paga por mês e recebe atendimento em casa.

Como anda o mercado de trabalho para o fisioterapeuta?

O mercado está em expansão e muitas áreas que não eram exploradas agora estão crescendo como, por exemplo, as áreas de reabilitação cardíaca, reabilitação com grávidas e o aumento do número de fisioterapeutas em empresas, para tratar lesões causadas por esforço repetitivo. O meio hospitalar e de clínicas ortopédicas é muito grande. Tem que procurar, mas não é difícil conseguir emprego.

Como é o retorno financeiro na sua profissão?

O retorno não é alto. O piso do fisioterapeuta é baixo, por isso ele tem que ter outros empregos para ganhar mais.

A carga horária de trabalho é muito grande?

Pela prefeitura a carga horária é de 30 horas semanais. Trabalho em dois hospitais e ainda faço plantão. Em um deles trabalho todas as manhãs de 7h às 13h e no outro, duas noites na semana. Além disso, tenho plantões de 12 horas nos fins de semana. Fico um pouco cansada com esse ritmo, mas adoro meu trabalho.

Os recém-formados enfrentam alguma dificuldade para entrar no mercado de trabalho?

Eles costumam ter dificuldades para entrar no mercado sim, mas eu particularmente não tive. Sempre corri atrás e fiz estágio. O mercado busca profissionais com experiência, por isso é importante estagiar.Quem faz estágio tem que se dedicar e se mostrar interessado, pois quando você se forma a empresa contrata você. Não existe fisioterapia sem prática, por isso não é possível não fazer estágio e querer conseguir um emprego depois. Quem não treinar não consegue habilidade.

Que dicas você daria para quem está ingressando na faculdade e quer seguir a sua área?

Aproveite bem o curso. Algumas matérias podem parecer chatas, mas serão muito importantes no futuro. Não deixem nada de lado achando que não é importante. A fisioterapia é uma carreira muito gostosa e tem todo um embasamento teórico. Além disso, estudem bastante.



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