Profissionais de Sucesso

Sempre uma entrevista com um
grande profissional!

Trabalhando com a criatividade

Giselle Freitas | Designer Gráfico

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A designer gráfico Giselle Freitas tem apenas 24 anos, mas já possui um vasto currículo. Formada desde 2000 pela Universidade da Cidade no curso de Desenho Industrial, com especialização em Programação Visual, a jovem trabalha como autônoma conquistando dia a dia seus clientes. Ao contrário de muitos profissionais na idade dela, ela desistiu de trabalhar em uma empresa para comandar o próprio negócio.

Como a maioria dos estudantes, Giselle começou a vida profissional com trabalhos pequenos de freelancer logo no início da faculdade, realizando projetos no escritório de artes visuais da faculdade. Em seguida, ela conseguiu fazer estágio em uma grande empresa e passou a desenvolver projetos para outros lugares. Com a experiência que ganhou, ela decidiu valorizar seu tempo e trabalhar em casa.

Giselle aconselha a estudantes que pensem em seguir a área do design a estimular sempre a criatividade. Pedir dicas aos professores da faculdade e fazer cursos de aprimoramento são oportunidades de mostrar o potencial. “Deixe os professores perceberem o quanto você é capaz e determinado”, sugere.

O que te levou a escolher a carreira de designer?


É uma longa história. Resumindo, desde pequena adorava desenhar. Sempre pensei em fazer Belas Artes. Morei um ano nos Estados Unidos e cheguei nas vésperas do vestibular. Minha mãe não me deixou fazer Belas Artes, dizia que era hobby e que morreria de fome. Então, ouvi falar em Desenho Industrial  e, sem saber exatamente o que era,  me inscrevi no curso só porque o nome tinha desenho. Detestava no início, mas depois que me formei e trabalhei de verdade com isso amei, sou apaixonada pelo que faço.

Como deve ser o perfil do estudante que pretende seguir esta carreira?

Ser uma pessoa criativa sempre. Existem tantas áreas dentro dessa carreira que não, necessariamente, é preciso saber desenhar como se pensa. Buscar se aperfeiçoar e estar sempre atualizado na área que escolher é bom.

Como é o trabalho de um designer? Em quais setores ele pode atuar?

Existem muitos setores e alguns surgem de acordo com as necessidades do mundo e dos clientes. Existe o design gráfico, webdesign, design de produto, design de interior, ilustrador, design de vídeo (vinhetas, clipes, comerciais), diretor de arte (a criação nas agências de publicidade), produtor de arte, produtor gráfico e outros muitos. Ano passado fui trabalhar em um bureau de serviços gráficos fazendo de tudo um pouco de design gráfico. Bastaram seis meses nesse emprego para descobrir o quanto amo meu trabalho e valorizar o tempo que trabalhei como freelancer. No início deste ano voltei a trabalhar em casa, me equipei, estou montando firma e conquistando cada vez mais meu espaço.

Nos últimos anos houve alguma mudança no campo de trabalho dessa profissão em geral?

Há sempre mudanças. Nossa profissão varia conforme as necessidades existentes ou até mesmo as criadas.

Qual a sua maior realização profissional?

Minha maior realização está acontecendo, é minha autonomia. São os novos clientes que venho conquistando e outros que pretendo conquistar, e recentemente me emocionei e me orgulhei muito na inauguração do hospital pediátrico da Unimed, o Uniped. Desenvolvi  a logomarca, papelaria (papel timbrado, receituário, cartões, fichas), mala direta, convite para coquetel de inauguração, folder institucional, panfleto, anúncio de jornal e brindes. Já desenvolvi trabalhos para a Unimed, Johnson & Johnson, Natura, CBV-Confederação Brasileira de Voleibol, entre outras empresas.

E quanto às angústias, quais são as mais frequentes na sua profissão?


A demora do reconhecimento, a concorrência, especialmente na minha situação de autônoma.  Ainda tenho a preocupação da instabilidade financeira e a loucura do horário, que se não souber administrar bem, acabo trabalhando 24 horas por dia.

Como anda o mercado de trabalho para o designer no Brasil?


O mercado é crescente, mas a concorrência também. Pessoas físicas e/ou jurídicas precisam de uma boa imagem, precisam se mostrar para seus clientes, se destacar entre as outras, vender seus produtos e/ou serviços. O design é pouco reconhecido, nem todos percebem sua importância, mas cada vez mais isso está mudando.

Qual a dificuldade de um recém-formado para entrar no mercado de trabalho?


A mesma de todas as outras profissões, a falta de empregos e a concorrência. As agências e os escritórios estão sempre exigindo muita experiência, conhecimentos e, isso para um recém-formado, é complicado. Como começar se só querem pessoas assim?

Que dicas você dá para quem está ingressando na faculdade e quer seguir sua área?

Esteja sempre estimulando sua criatividade, faça arte, pinte, desenhe... Depois que decidir a área que vai seguir, faça cursos extracurriculares, peça dicas aos professores da faculdade. Normalmente eles são pessoas atuantes no mercado, donos de escritórios de design, de agências de publicidade, diretores de arte e sabem o que o mercado está querendo. Deixe-os ver o quanto você é capaz e determinado. Muitas vezes, os primeiros estágios são oferecidos pelos professores aos melhores alunos, os que se destacam.



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