Ajudar no desenvolvimento motor de crianças e deficientes é uma das tarefas do psicomotricista, profissional que fez graduação ou pós-graduação em psicomotricidade. Professora de educação física com especialização em psicomotricidade, Ana Amália Bloes é uma apaixonada por sua profissão, na qual atua há três anos. Em sua entrevista, a especialista explica o que é a psicomotricidade, o que faz o profissional da área e como anda o mercado de trabalho para quem quiser seguir carreira.
O que é psicomotricidade?
A Psicomotricidade tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Ela está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto.
Um Educador Físico com a especialização em Psicomotricidade terá a ampliação do olhar para o aluno, não pensando apenas no motor e sim na consciência do corpo e na relação consigo e com o outro. É uma ferramenta a mais para se trabalhar nas escolas. Atualmente, em muitas escolas já se tem as aulas de Educação Física e a Psicomotricidade como uma disciplina. No Rio de Janeiro, essa tendência vem crescendo cada vez mais nas escolas particulares. No Paraná, Leopoldo Vieira conseguiu implantar a psicomotricidade nas escolas municipais como uma disciplina. Um projeto incrível, mas de formiguinha (risos).
Que tipo de especialização é necessária para trabalhar na área?
A graduação ou a pós-graduação “autoriza” o exercício profissional, em termos de educação e reeducação. O percurso do terapeuta é mais longo e complexo, cabendo um compromisso ético do saber sobre si, sobre sua competência, e que permitirá não apenas ser “autorizado”, mas “se autorizar”.
Quais são as características necessárias para a pessoa que quer trabalhar nessa especialidade?
O constante estudo, pois trabalhamos o SER HUMANO, e o trabalho pessoal em seu espaço terapêutico.
Como está o mercado para essa área?
Eu atuo na área há 7 anos, não posso reclamar, me dedico muito e com isso consigo bons espaços. Mas, claro que ainda é necessário um conhecimento maior das pessoas sobre o que é a Psicomotricidade para uma maior valorização e procura.
A prática Psicomotora está implantada e sedimentada em creches, escolas, clínicas e hospitais. Existe um campo aberto, da profilaxia à clínica; ela se estende no ciclo vital – bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Estamos trabalhando para isso, através de congressos, estudos, palestras, artigos publicados.
- Quanto ganha, em média, um psicomotricista?
Vai depender muito do local onde se trabalha. Se for em creche ou escolas particulares, a hora varia entre R$15,00 a R$ 28,00, dependendo da escola. Já na clinica, o terapeuta faz seu valor, podendo variar desde R$ 80,00 a sessão. Posso garantir que é um trabalho incrível, apaixonante, não sei se fica rico, mas nutre bastante interiormente (Risos).
Quais são as perspectivas para o futuro na área?
A Psicomotricidade é uma área muito jovem no Brasil. Durante muitos anos foi preciso estudar fora e só há mais ou menos 25 anos o curso começou a ser dado no Brasil. A área vem se expandindo cada vez mais, e o mercado necessita de psicomotricistas. A velocidade do tempo em que vivemos e a crescente exigência sobre as nossas crianças faz com que a gente deva se preocupar em cuidar do corpo e das nossas relações humanas, para não nos perdermos da nossa essência.
Ozana Hannesch
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