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O vício por computadores acabou virando profissão para o engenheiro da computação Rodrigo Navarro

Rodrigo Navarro | Engenharia da Computação

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Quando menino, o engenheiro da computação Rodrigo Navarro passava horas na frente do computador e deixava sua mãe louca. A paixão acabou tornando-se profissão. Formado pelo IME—Instituto Militar de Engenharia, há três anos, Navarro trabalha em uma empresa de telefonia.

Navarro considera a engenharia de computação a melhor opção para quem deseja trabalhar com desenvolvimento de tecnologia para computadores. Segundo ele, o mercado de trabalho oferece boas opções para quem pretende trabalhar com empresas de telecomunicações, telefonia ou em indústrias. "O interior de São Paulo é um bom lugar para encontrar empregos por causa do grande número de empresas neste setor, como a Microsoft e a Xerox, por exemplo", completa.

Por que você decidiu fazer Engenharia da Computação?

Eu adoro computadores e tudo que se relaciona a eles. Eu era aquele menino que passava horas na frente do computador — no início ainda era o antigo XT — queria entender como funcionava aquele "negócio". Minha mãe ficava louca! Quando eu tinha uns 16 anos eu criava com meus amigos uns jogos de computador que vendíamos para a galera. Acabei optando por engenharia por achar uma profissão mais completa.

Como é o trabalho desse profissional?

O engenheiro da computação projeta e constrói computadores e tudo o que se relaciona a eles. O engenheiro também desenvolve novos programas e todo o tipo de periféricos. Ele também responsável por planejar e instalar redes de computadores e seus componentes.

Em que áreas o engenheiro da computação pode atuar?

O profissional pode atuar com desenvolvimento de softwares e seus aplicativos, com fabricação de hardware, pode dar suporte e gerenciar rede de computadores em empresas. Além disso, ele pode criar sistemas operacionais desenvolvendo linguagens mais específicas ou em pesquisas tecnológicas. Também pode trabalhar com áreas mais específicas como telefonia, telecomunicações ou robótica em indústrias.

Como é o curso?

Como praticamente todos os cursos de engenharia, os dois primeiros anos são básicos. No terceiro período começam as matérias mais específicas como linguagem de programação, circuitos elétricos e lógicos, rede de computadores e banco de dados. Na minha faculdade, no último ano os alunos têm que desenvolver um software para um sistema de computação. No caso do IME, a formação é bem ampla e completa.

Como está o mercado de trabalho?

O mercado oscila bastante. Em geral há empregos, mas os salários não são tão animadores. Uma boa opção poder ser as empresas de telefonia, telecomunicações ou as indústrias. O interior de São Paulo é um bom lugar para encontrar empregos por causa do grande número de empresas neste setor como a Microsoft e a Xerox, por exemplo.

Qual deve ser o perfil deste profissional?

Em primeiro lugar deve ser um apaixonado por computadores e tudo que se relaciona a eles. Meus amigos de faculdade e eu éramos aqueles meninos que passavam muitas horas na frente dos computadores. Tem que gostar de matemática, ter muita habilidade com números, raciocínio lógico, senso crítico, mas também tem que ter muita criatividade.

Que conselhos você pode dar para quem vai ingressar na faculdade?

O conselho que dou na realidade vale para todas as áreas. Estude muito e aproveite tudo o que a faculdade pode lhe dar. Mas não esqueça: a prática ainda é muito distante da teoria. Portanto, procure estágios desde os primeiros períodos. Além disso, procure atualizar-se sempre porque nesta área os avanços são extremamente rápidos.



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