Profissionais de Sucesso

Sempre uma entrevista com um
grande profissional!

O publicitário deve ser curioso, criativo e bem informado

Gustavo Leal | Publicitário

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Gustavo Leal é publicitário formado pela Escola de Comunicação, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. Atualmente é analista de marketing do canal GNT da Globosat .

Gustavo acredita que para se destacar na profissão, o publicitário deve ser competente e criativo. Mas, manter bons relacionamentos e estar sempre bem informado são dicas que podem ajudar bastante.
                                                 
Qual a sua formação?

Sou bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ (habilitação em Publicidade e Propaganda) e tenho pós-graduação em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas, FGV-RJ.

Como e porque você decidiu estudar Publicidade?

Eu cursava a faculdade de Engenharia, mas não estava nem um pouco feliz. Resolvi largar o curso e abrir meus horizontes. Acabei me apaixonando pela propaganda e resolvi fazer vestibular novamente. E entrei!

Como é o curso?

Intelectualmente é muito rico. Entretanto, as cadeiras ligadas à parte profissional são bastante deficientes e os professores em geral são inaptos para ministrá-las (isso ocorre em praticamente todas as faculdades).

Quais devem ser as principais características de um publicitário?

Ele deve ser culto, curioso, batalhador, criativo (em todas as áreas, não só na criação em si), bem informado, bom entendedor da mente humana e bem relacionado.

Quais as dicas para se destacar na profissão?

Acredito que a competência e a criatividade vêm em primeiro lugar. Mas é bom ter boas indicações (pelo menos, para começar), conhecimento de todas as ferramentas da comunicação e de marketing, saber lidar com as diversas nuances do mercado e com os diversos tipos de clientes, e adorar o que faz, independentemente do produto que esteja trabalhando no momento.

Quais as principais dificuldades do dia a dia da profissão?

Cada área da comunicação tem suas especificidades e, portanto, suas dificuldades particulares. O pessoal da criação deve ter soluções rápidas para demandas de última hora (o que muitas vezes acarreta em trabalhar até de madrugada); o pessoal do atendimento precisa administrar com competência os muitos pedidos dos clientes e fazer o meio-campo com o resto da agência. E, isso exige muita habilidade de relacionamento pessoal.

O anunciante (como é o meu caso) precisa ser rápido ao tomar decisões cruciais que possam impactar o seu negócio, sem deixar de pesar as consequências. Isso sem falar na administração do orçamento que quase sempre não é suficiente para se fazer todas as ações necessárias para uma boa divulgação dos seus produtos/serviços. Esses são apenas alguns exemplos mais claros. Existem muitas outras dificuldades.

Como está o mercado de trabalho?

O momento atual é muito ruim para todo o mercado de trabalho e não poderia ser diferente com o mercado publicitário. Com a diminuição das verbas de comunicação, toda a classe publicitária tende a sofrer com o desemprego. Na nossa profissão existe ainda uma outra característica que é a falta de estabilidade. Quando uma agência consegue uma grande conta, são feitas várias contratações, em geral muito rápidas. Se a conta é perdida, uma onda de demissões vem mais rápido ainda. O "turn-over" é muito grande. Mas sempre existem oportunidades para quem tem talento e sabe procurar por elas. A Web é prova disso. A propaganda na internet ainda está começando e é um celeiro para novos talentos e para novas experiências.

Que dicas você daria para quem está entrando na faculdade e pretende ingressar nesta profissão?

Mantenha-se sempre bem informado sobre tudo relacionado à comunicação e ao marketing. Não fique preso apenas à faculdade, procure cursos e atividades complementares. Faça bons relacionamentos e fique atento ao mercado. Ah, e não deixe para procurar estágios tarde.

Na sua opinião, qual a importância de um curso de pós-graduação nessa área?

Dependendo da área de atuação, uma pós pode ser muito importante. No meu caso, a pós foi fundamental, pois me permitiu conhecer mais a fundo todo o âmbito do marketing nas organizações extravasando a visão de comunicação que eu tinha até então. Através da pós foi possível, também, ingressar na carreira de professor na qual eu pretendo investir nos próximos anos. Para isso, é essencial, também, um pós strictu sensu, ou seja, um mestrado ou doutorado.



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