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grande profissional!

O Olho do Arquiteto

Julião Lobo Lobato | Arquiteto

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O problema da saturação de profissionais em grandes centros é inevitável. A arquitetura é uma das formações que mais sofre com este problema e assim como nos outros casos, diferenciação é a palavra de ordem.

As mudanças no mercado vão acrescentando novos conhecimentos ao currículo do profissional. Enquanto alguns deles ficam à mercê dos desejos do mercado, outros partem em busca destas novas habilidades.

Julião Lobo Lobato fez isso. Após a formação, estágios e três anos de trabalho no Rio de Janeiro, mudou-se para Barra do Garças, no Mato Grosso, um destino improvável para arquitetos, em busca de crescimento profissional e pessoal. A mudança trouxe novas habilidades e a percepção de que o Brasil vai muito além de Rio de Janeiro e São Paulo.

Faça um breve resumo de sua formação e carreira.
 
Graduei-me na FAU/UFRJ, em 2000. Fiz meus estágios diversificando a área de trabalho, em escritórios que desenvolviam diferentes tipos de projetos. Trabalhei com projetos para residências, prédios, interiores, mobiliário, urbanismo e paisagismo. Depois de formado, trabalhei por 3 anos em um escritório e depois de um ano com meu próprio escritório no Rio de Janeiro, vim para Mato Grosso para estabelecer uma sociedade com outro arquiteto.
 
Por que você optou pela arquitetura?
 
A escolha da arquitetura foi pensada na junção da parte tecnológica (construção, obra) com a artística (projetos).
 
Profissionalmente, quais os pontos positivos e negativos da mudança?
 
Como estou numa região em crescimento, existe uma grande quantidade de projetos a serem desenvolvidos e também projetos que hoje já não são mais possíveis de serem desenvolvidos nos grandes centros. Sendo uma nova fronteira, podemos desenvolver projetos sem influências diretas, corrigindo erros cometidos em grandes cidades, as novas idéias são mais aceitas.

Os principais pontos negativos, na minha opinião, são a dificuldade de se encontrar alguns materiais e a mão de obra desqualificada que podem limitar seu projeto. A dificuldade de participação em cursos, feiras e a falta de diálogo com outros profissionais e novos profissionais.
 
Que aspectos você identifica como diferentes na prática da arquitetura em uma cidade menor em comparação com o Rio de Janeiro?
 
A liberdade nos projetos, os grandes espaços para a construção que não existem no Rio e nos grandes centros.

No saturado mercado da arquitetura, qual a dica para se diferenciar?
 
Como em todas as outras carreiras, manter-se atualizado é fundamental, assim como diversificar a área de atuação. E escolher sempre os caminhos para melhor atender às necessidades dos projetos e de todos os tipos de clientes.
 
Que dicas você daria para quem quer seguir a formação?
 
Sempre observar. O arquiteto tem que ser observador em todos os momentos, andando pelas cidades, vendo um filme, assistindo televisão, lendo revistas e livros. Todas as observações vão influenciar na formação e na carreira.



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