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grande profissional!

Muito estudo e dedicação

Marcos Benchimol | Médico Cardiologista

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O gosto pela área média e a influência da família ajudaram Marcos Benchimol a se decidir pela medicina na hora do vestibular. Hoje, o médico é cardiologista e trabalha na Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO), onde é professor de Clínica Geral, e é diretor da Clínica Benchimol. Marcos formou-se pela mesma universidade em 1986 e especializou-se no Hospital dos Servidores do Estado (HSE).

Em busca de mais conhecimento e aperfeiçoamento na profissão, Marcos foi trabalhar no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, e no Hospital Universitário Gafrée-Guinle, da UNI-RIO. Além disso, fez estágio no Fairview Hospital, em Minneápolis, nos Estados Unidos. Atualmente, o médico cursa um mestrando na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é membro da Sociedade Brasileira de Clínica Médica e da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

O estudante de medicina deve estar preparado para estudar muito. O currículo é puxado, as aulas são em tempo integral, são feitas muitas pesquisas, seminários e trabalhos, além de fazer plantões em hospitais. Nos dois primeiros anos, o aluno aprende matérias básicas como anatomia, fisiologia e patologia, sempre com muita prática em laboratório. A partir do terceiro ano, começam as disciplinas profissionalizantes e o atendimento aos pacientes.

Daí para frente, o aluno passa a fazer exames clínicos e cirurgias nas diversas áreas de especialização. Os dois anos de residência, durante os quais o graduando se especializa, são fundamentais para que ele adquira experiência e mergulhe no dia-a-dia da profissão. Por isso, Marcos dá um conselho: “é preciso que a pessoa seja muito estudiosa, atenta e goste de estar constantemente se atualizando”.

Por que você escolheu cursar medicina?

Acho uma carreira bonita em que se lida com problemas concretos. Sempre gostei da área biológica e desde jovem admirei esse tipo de profissional. Acho que também sofri influência, já que tem médicos na família.

O que levou você a se especializar em cardiologia?

Durante minha residência de clinica geral, estagiei na cardiologia e percebi que é uma especialidade muito dinâmica com várias linhas de atuação. A cardiologia é muito abrangente e exige um raciocínio rápido, além de existir muita oportunidade no mercado de trabalho.

Como deve ser o perfil de um estudante que pretende cursar medicina?

Deve ser uma pessoa muito estudiosa, atenta, que goste de estar constantemente se atualizando e, sobretudo com virtudes de caráter e humanística.

Quais as mudanças que ocorreram no campo da medicina nos últimos anos que facilitaram sua área de atuação?

Utilização da internet como veículo de pesquisa e de informação, facilitou muito o estudo da medicina. Anteriormente, precisava me deslocar até várias bibliotecas para poder obter artigos de revistas cientificas, o que tomava muito tempo. Houve muitos avanços tecnológicos na investigação de doentes cardíacos através de métodos como a ecocardiografia, a medicina nuclear, as coronariografias e procedimentos menos agressivos.

Qual é sua maior realização como médico?

Poder ter a satisfação com alguns pacientes contribuindo para o salvamento de suas vidas e para a melhoria da qualidade da vida de outros.

Quais as maiores dificuldades no seu dia-a-dia?

Excesso de trabalho, falta de tempo para o lazer e pouca disponibilidade para dedicação à vida pessoal.

Como anda o mercado de trabalho para o médico no Brasil?

Para a área medica, especificamente, não existe o desemprego. Contudo, vejo profissionais trabalhando em condições desfavoráveis. Tanto em instituições públicas quanto nas privadas a remuneração tem sido baixa, obrigando uma sobrecarga de trabalho.

Quais os problemas que um médico enfrenta hoje em dia?

Longas jornadas de trabalho, necessidade de trabalhar em vários locais, estresse emocional e acentuada diminuição na qualidade de vida.

Como é o retorno financeiro na sua profissão?

Extremamente variável. Contudo, não é uma profissão para enriquecer, mas em comparação a outros profissionais ainda acho vantajoso, já que existem ofertas no mercado de trabalho. Um bom profissional consegue ter uma remuneração razoável.

Qual a principal dificuldade que o recém-formado enfrenta para entrar no mercado de trabalho?

Não existem muitas dificuldades para o ingresso no mercado de trabalho. A dificuldade está em trabalhar em empregos com condições precárias tanto em infraestrutura quanto em remuneração.

Que dicas você daria para quem está ingressando na faculdade e quer seguir a sua área?


Ser otimista, dedicado, atencioso com os pacientes e seus colegas, ser de fácil relacionamento e disposto a trabalhar duro e estar em constante treinamento.



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