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Moda: novas perspectivas

Beth Matos | Profissional da Moda

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A indústria da moda vem presenciando uma verdadeira revolução ao seu redor nos últimos anos. Desfiles são cada vez mais concorridos, com presença de top models  consagradas, e várias universidades já lançaram cursos variados sobre o tema, tanto voltados para a gestão como para a parte criativa.

Conversamos com Beth Matos, que já está nesta área há 10 anos, quando começou como representante de vendas de marcas conceituadas de calçados, como Maraolo, Menfis e Biondini. Ela revela que ainda há preconceito no mercado e qual o melhor caminho a seguir para os interessados.

Faça um breve resumo de sua carreira.
 
A moda sempre esteve presente na minha vida, pois sempre opinava nas coleções dos estilistas das fábricas que eu trabalhava. Quando ia vender para os clientes ficava opinando nas combinações que iriam comprar.

Há 2 anos, recebi a proposta de uma fabricante para fazer a coleção da fábrica que iria abrir e ficar responsável por toda a distribuição. Aceitei e resolvi então criar a minha própria marca. Com isso nasceu a Dot Doll! Atualmente, vendemos praticamente no Brasil inteiro, e já patrocinamos o SP Fashion Week com a marca Poko Pano em 2005. Em 2007, o Fashion Rio desfilou calçados Dot Doll na coleção da estilista Luciana Galeão. Eu fiz a sandália especialmente para ela!

Já recebemos mídia espontânea na revista Caras e na Estilo, aliás, a produtora da estilo pede sempre meus calçados, ela me passa a pauta e eu mando o que tenho dentro daquela tendência.

Ainda há algum tipo de preconceito com a formação?

Sim, geralmente as pessoas pensam que os estilistas são pessoas que não sabem administrar seus negócios e as coisas não funcionam mais assim, pois sabemos que necessitamos ser muito mais que criativos, temos que ser empreendedores e gestores.

Aliás, acho que a pessoa que não tem este talento e nem consegue desenvolvê-lo deve contratar um profissional com esta característica administrativa.

Como os profissionais de moda do Brasil são vistos no mercado?

Alienados, viajam na criação, pessoas que só se preocupam com conceito e não se importam com o lado comercial.

Onde é mais fácil encontrar posições, desenvolvendo o próprio negócio ou em grandes cadeias de lojas/confecções?

Acredito que trabalhar em empresas de varejo ou em marcas como estilista ou assistente de estilo seja ainda mais fácil do que montar seu próprio negócio, pois você precisa ter experiência para poder aplicar na sua própria empresa.

Como funciona o processo criativo e de produção neste ramo?

Acho que em todo o ramo, mesmo no calçado o processo funciona baseado nas tendências enviadas pelos bureaux de estilo que determinam as cores, os materiais e as referências.

Cada um faz a sua pesquisa e sua interpretação pessoal, por isso que o estilo tem sempre a cara do criador. É isso que determina sua marca na coleção.

Que dicas você daria aos interessados em seguir a carreira?

Que tenham certeza da área, pois a moda abrange várias áreas como fotografia, figurino, produção de moda, de desfiles etc.

Depois disso, estudar e ter uma grande força de vontade porque nada é fácil, mesmo tendo talento.



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