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Missão de oferecer qualidade de vida às pessoas

Cristina Burlamaqui | Nutricionista

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A nutricionista Cristina Burlamaqui, de 25 anos, ama a carreira que escolheu e sente-se realizada em oferecer qualidade de vida às pessoas. Formada pela Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, Cristina trabalhou no Hospital Central do Exército (HCE) e na IBM. A escolha da carreira aconteceu por acreditar na importância de uma boa alimentação para se viver melhor.

O trabalho de um nutricionista, como Cristina explica, é bem abrangente. O profissional pode planejar programas de refeições para empresas, elaborar dietas para pacientes, trabalhar na indústria fazendo o controle de qualidade dos alimentos entre outras funções. O retorno financeiro desse profissional pode variar de acordo com o cargo que desempenha.

Quem optar por seguir a carreira de Nutrição deve estar ciente que precisa estudar muito, já que no currículo do curso estão incluídas algumas disciplinas do curso de Medicina, como anatomia humana e fisiologia. Para os interessados Cristina dá uma dica: “aproveitem cada momento do aprendizado e saibam que por mais que não pareça, a informação vai ser muito útil no futuro”.

O que o levou a escolher a carreira de nutricionista?

Penso que uma boa nutrição é tudo, ou quase tudo. Temos como exemplo mais básico, a população do norte e nordeste do país, dos locais mais pobres que devido à desnutrição não crescem e tem muitas dificuldades no aprendizado. Desde o nascimento podemos observar, os bebês que mamam no seio materno se desenvolvem muito melhor. Acho a nutrição uma profissão muito bonita e necessária.

Como deve ser o perfil do estudante que pretende seguir esta carreira?

Primeiramente deve dar o exemplo. O que adianta dizer que o sobrepeso pode causar diversas doenças se a nutricionista se alimenta mal e apresenta o sobrepeso? Assim ela não passa confiança. É o mesmo que um profissional da saúde fumar (nutricionistas, médicos, dentistas). Em segundo lugar, o estudante deve gostar de matérias como química e biologia. O estudante terá que se propor a estudar muito já que a Nutrição engloba muitos assuntos como anatomia humana, fisiologia, microbiologia dos alimentos, etc. Principalmente o estudante tem que gostar. Não há nada mais prazeroso do que fazer o que se gosta.

Como é o trabalho de um nutricionista? Que papel ele desempenha e em que setores ele pode atuar?

Temos basicamente duas áreas principais: produção de alimentos e nutricionista clínica. No primeiro, normalmente se trabalha em restaurantes ou grandes indústrias atuando em cozinhas industriais. O profissional supervisiona a higiene e produção dos alimentos. No segundo caso, a nutricionista clínica trabalha em clínicas, hospitais e consultórios. Atua na parte de dieto terapia, ou seja, passando dietas para os pacientes de acordo com suas necessidades. Existem também outras áreas como escolas e laboratórios fazendo pesquisas.

Nos últimos anos houve alguma mudança no campo de trabalho do nutricionista?

Estão surgindo outras áreas de atuação, como, por exemplo, a nutrição esportiva. E as pessoas estão começando a dar uma maior importância à alimentação, conseqüentemente melhorando o campo de trabalho. Outro ponto importante de lembrar são as exigências da vigilância sanitária que acabam contribuindo para que restaurantes e indústrias contratem profissionais nutricionistas.

Como é o retorno financeiro da sua profissão?

A remuneração não é muito boa. Os restaurantes e indústrias normalmente exigem muito e pagam pouco. Não podemos generalizar, em alguns lugares os salários são melhores. Uma opção para quem gosta da área clínica é ter seu próprio consultório, dependendo da clientela pode-se ter um bom retorno.

Qual a sua maior realização profissional?

Trabalhar com o que eu gosto. A parte clínica e poder proporcionar para as pessoas qualidade de vida.

E quanto às angústias, quais são as mais freqüentes no dia-a-dia de sua profissão?

No meu caso não sofro com isso, mas acho que a principal angustia é falta de recursos para trabalhar. Temos os hospitais públicos como exemplo. Muitas vezes existe a vontade de mudar, o empenho, mas as pessoas às vezes não tem sequer a possibilidade de comprar comida suficiente.

Como anda o mercado de trabalho para o nutricionista?

Como todas as outras profissões hoje no Brasil, não está fácil embora o campo da nutrição esteja crescendo. O importante é lutar muito para alcançar os objetivos. Vão ter muitos obstáculos, mas o importante é não desistir.

Qual a dificuldade de um recém-formado para entrar no mercado de trabalho?

A falta de oportunidades, já que a maioria quer contratar profissionais com experiência.

Que dicas você dá para quem está ingressando na faculdade?

Para levar a faculdade a sério. Infelizmente o ingresso na faculdade é muito cedo, e muitas vezes o aluno ainda não tem maturidade. Aproveitem cada momento do aprendizado e saibam que por mais que não pareça, a informação vai ser muito útil no futuro.



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