Robson Caetano da Silva é um dos maiores nomes do atletismo brasileiro. Medalha de bronze nos 200m nas Olimpíadas de Seul, em 1988, e no 4x100m, em 1996, tricampeão dos 200m na Copa do Mundo (Camberra, 1985; Barcelona, 1989 e Havana, 1992), hoje Robson é contratado da Rede Globo e nos mostra como foi a mudança da rotina de atleta para a de jornalista.
Robson cursou os ensinos fundamental e médio em escolas públicas, o que não interferiu em sua aprovação para universidades. A primeira delas foi de Administração de empresas, na SUAM Bonsucesso, seguida de Educação Física na UniverCidade, núcleo Vargem Grande e Jornalismo na UniverCidade de Ipanema, todas no Rio de Janeiro.
Sua experiência com o jornalismo começou cedo e foi através das milhares de entrevistas concedidas que ele aprendeu a respeitar a profissão, já que ser jornalista no Brasil é muito complicado, ainda mais no ramo esportivo, uma arte que poucos têm o dom para realizar. No tempo em que está na televisão, e isso começou na Bandeirantes, em 1999, até hoje na Globo, o aprendizado tornou-se uma rotina e Robson cita a autenticidade como a mais importante virtude de um profissional.
A Educação Física hoje oferece várias opções e formações distintas. Que ramos são os mais "quentes" atualmente?
Na Educação Física o que ainda está "bombando" é a atividade de personal trainer, que apesar de estar em um mercado competitivo, ainda oferece as melhores condições financeiras e de flexibilidade de horário. Existem pessoas que preferem ser donas do próprio negócio e abrem academias. Isso é bom, mas quase sempre é necessário fazer parcerias para viabilizar o empreendimento.
E o jornalismo esportivo? Devemos esperar por uma especialização cada vez maior (comentaristas exclusivos para atletismo, natação, etc)?
O caminho da televisão ou de qualquer outra área de atuação é a especialização, pois os espectadores estão seletivos e querem que tudo seja o mais bem explicado possível. Com isso os profissionais que viveram no esporte e que têm, além do diploma, alguma vivência prática estão sendo procurados.
Acho importante a vivência na sua área de atuação, pois como é que você pode falar de esporte sem ter feito nenhuma modalidade esportiva? Além de tudo, isso é importante para que não haja nenhum tipo de saia justa.
Optar pela prática profissional de um esporte nem sempre é bem visto pelos pais. Que conselhos você daria aos jovens interessados? Alguma formação específica ajuda? Gostaria de deixar algum comentário ou dica para os vestibulandos?
Quem esta começando a vida acadêmica agora, precisa se preparar. Em primeiro lugar, junte uma turma e com essa turma monte uma empresa, para que ao sair formados vocês já tenham uma experiência de como tocar o próprio negócio.
Segundo, ter senso crítico e avaliar cada situação com muito cuidado, para não haver arrependimentos. Erros são normais, mas se existe arrependimento é porque nos tornamos prepotentes demais e passamos a julgar sem critérios.
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