Américo acredita que o anestesista precisa ter uma espécie de feeling para resolver rapidamente eventuais problemas em situações nas quais, aparentemente, estava tudo bem. Além disso, Américo afirma que a receita do sucesso está na integração de três itens importantes: competência, disponibilidade de horário e bons relacionamentos.
Como e por que você decidiu ser anestesista?
Por vários motivos. Além de me identificar com a profissão, pois meu pai também é anestesista, percebi que nesta área poderia conquistar boas oportunidades. Mas gosto muito do meu trabalho, com a prática veio também a identificação.
Qual a sua formação?
Sou formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e estou terminando o primeiro ano de residência médica em anestesia no Hospital dos Servidores do Estado.
Quem pretende fazer medicina deve saber que o início é um pouco cansativo. Até o segundo ano estuda-se muita teoria. Matérias como fisiologia, anatomia, histologia e farmacologia são importantes para que o aluno conheça o funcionamento do corpo humano como um todo. O interesse cresce a partir do terceiro ano, quando o aluno começa a ter contato com os pacientes. Nesta época aumenta o interesse e o grau de responsabilidade. A partir deste momento passa a existir mais envolvimento com a profissão.
Como está o mercado de trabalho?
Para o anestesista as oportunidades caminham lado a lado com os relacionamentos. O profissional precisa ser competente, responsável e ter disponibilidade de horário. A partir daí, você começa a ser convidado pelos cirurgiões para novas oportunidades de trabalho.
Na sua opinião, quais são as melhores universidades na área?
Em termos de graduação, a UFRJ e a USP são as mais cotadas. Mas, posso falar da UFRJ que foi onde me formei e afirmo que é uma grande universidade.
Quais devem ser as características de quem pretende ser anestesista?
Sem dúvidas, as principais características são responsabilidade e atenção. Mas outro ponto importante é o fato de que nesta profissão não se tem uma rotina de trabalho. O seu trabalho depende das cirurgias, que podem acontecer de madrugada, nos fins de semana ou então levar mais tempo do que o previsto para terminar. Às vezes a equipe acha que a cirurgia vai levar cerca de duas horas e acaba levando oito ou nove. São fatos que não podemos prever.
Que dicas que você daria para quem está ingressando na faculdade e pretende seguir a sua área?
Estude bastante, principalmente as matérias farmacologia, terapia intensiva e clínica médica, que vão ser muito importantes no exercício da profissão. E faça bons contatos, pois o mercado de trabalho do anestesista depende além de sua competência, dos relacionamentos que são feitos ao longo dos anos.
Na sua opinião, qual a situação mais difícil no trabalho do anestesista?
Resolver problemas rapidamente. No dia a dia da profissão, o anestesista se depara com algumas situações difíceis. Existem casos em que aparentemente está tudo bem e de repente acontece algo que exige do profissional uma espécie de improviso. Para isso, é preciso ter um certo feeling e agir conscientemente. Nestes casos, o paciente está nas suas mãos.
O que faz você se sentir realizado com a profissão?
O bem estar do paciente. E, além disso, os resultados que consigo alcançar com esforço e dedicação. É uma recompensa, na qual satisfação profissional e pessoal se interligam.
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