O interesse por esportes
transformou a opção pela educação física em um caminho natural para Carlos Lima.
Apaixonado por vôlei, ele já trabalhou na CBV, Confederação Brasileira de Vôlei,
e jogou em times como o Vasco da Gama no Rio de Janeiro. Atualmente, ensina
vôlei para adultos e crianças em escolas e academias.
Para Carlos, o
trabalho com crianças exige do profissional muita responsabilidade, mas é muito
gratificante. ”Nós contribuímos para a
formação do caráter da criança, com atividades que estimulam o trabalho em
equipe, a liderança etc. É maravilhoso ver a alegria de um aluno que consegue
realizar um exercício ou atividade que você ensinou”. O trabalho
do profissional, porém, não se restringe às escolas, academias e clubes. Em um
mercado tão saturado, Carlos indica o treinamento físico em clubes esportivos, a
recuperação de acidentes em parceria com fisioterapeutas e personal trainner como áreas com melhor
campo de trabalho.
Por
que você escolheu educação física?
Sempre fiz esporte. Jogo vôlei
desde os meus nove anos e pratiquei futebol, natação e até ginástica olímpica.
Quando chegou a hora de optar por uma profissão, percebi que trabalhar com
educação física era o caminho natural.
Que
aptidões o aluno deve ter para ingressar nessa
carreira?
O professor de educação física vai
ter que ter muita paciência, principalmente para lidar com crianças. Tem que ser
determinado e estar disposto a enfrentar desafios. Além disso, é importante ter
consciência que trabalhar com educação física não é só praticar esporte e fazer
atividades físicas. Estudar muito para se aprofundar na profissão é
fundamental.
Quais
as maiores dificuldades enfrentadas por um professor de educação física no
dia-a-dia?
O mais difícil, como em qualquer
profissão, é achar um bom emprego. O profissional sofre muito com a
instabilidade econômica do país. Falta um pouco mais de respeito pelo
profissional porque muitos não consideram a educação física uma atividade
importante. A profissão foi regulamentada há poucos anos e por isso ainda
estamos engatinhando em certos aspectos.
E o
que é mais gratificante na profissão?
O mais gratificante é o
reconhecimento do trabalho por parte dos alunos. É maravilhoso ver a alegria de
uma criança que consegue realizar um exercício ou atividade que você ensinou.
Nós contribuímos para a formação do caráter da criança, através de atividades
que estimulam o trabalho em equipe, a liderança, etc. Isso é muito gratificante
e nós dá muita responsabilidade.
Em que
áreas um profissional de educação
física pode atuar?
O profissional pode atuar dando
aulas em escolas, academia, condomínios, clubes, treinamento físico em clubes
esportivos, recuperação de acidentes em parceria com o fisioterapeuta,
personal trainner e até em empresas.
Como está o mercado para
quem acaba de se formar?
Está difícil, mas algumas áreas
estão mais saturadas que as outras. É o caso das academias de ginástica. Uma
área promissora é o trabalho para empresas, que investem na qualidade de vida
dos funcionários, e desenvolvem atividades com a ajuda de um profissional de
educação física.
Que
conselhos você daria para alguém que deseja ingressar nesta
profissão?
Estude bastante mesmo depois de
formado. Ao contrário do que você possa imaginar, aprender sobre sociologia,
filosofia e psicologia é muito importante. Nos ajuda a entender melhor o
comportamento das pessoas e perceber as diferenças e limites de cada um. Dedique-se e esteja pronto para batalhar
muito, porque o caminho não é fácil.
Ozana Hannesch
Restaurador de papelDiego Santos Vieira de Jesus
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