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Sempre uma entrevista com um
grande profissional!

Educação Física: mais uma profissão do campo da saúde

Rogério Perdigão | Educação Física

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Rogério Perdigão é formado em Educação Física desde 1980 e fez pós-graduação em Treinamento de Força. Já trabalhou com natação para bebês, hidroginástica, foi técnico da Seleção Israelita de Pólo Aquático, teve a sua própria academia e hoje trabalha em algumas academias na parte de condicionamento físico e musculação.  Nessa entrevista, ele nos fala de mercado de trabalho, áreas de atuação e especializações do profissional de Educação Física. Confira!

Como foi a escolha pela Educação Física?
                                                 
Não fiz teste vocacional. Estudei dois anos de Arquitetura na Gama Filho - RJ, mas como fui atleta de Pólo Aquático e Futebol de Salão, acabei me voltando para a Educação Física. Considerei que gostaria de atuar num ambiente saudável e esportivo, exercendo uma profissão onde estaria trabalhando com prevenção,  estética (cultura física) e desporto. Também fui atraído pelo lado da responsabilidade social da profissão, que envolve educação e saúde.

Além de gostar de atividades físicas e esportivas, que aptidões e habilidades são imprescindíveis para ser um bom profissional de Ed. Física? 

É preciso ser estudioso, procurar sempre estar atualizado, gostar de ensinar, de conviver com pessoas, ser didático, dinâmico e paciente.

Quais as áreas de atuação de quem se formou em Ed. Física? E qual delas é a mais próspera hoje?

Escolas, universidades, secretarias de esporte, hotéis, clubes, academias de ginástica e musculação e como treinador e técnico de modalidades esportivas. Acho que a mais próspera ainda é a área de fitness.

Qual a diferença entre licenciatura e bacharelado em Ed. física?

O profissional licenciado, ou seja, o que tem licenciatura, está qualificado para atuar no campo da educação física escolar, nos ensinos Médio e Fundamental. Pode, ainda, formular projetos educativos, trabalhar na sua realização e avaliação. Com o bacharelado, o campo se amplia, pois o bacharel orienta atividades físicas, trabalha na coordenação técnica de esportes, no desenvolvimento de programas de lazer, na realização de pesquisas científicas focadas no movimento humano. 

Você que já tem bastante tempo de formado acha que o mercado para a Ed. Física melhorou ou piorou?

Melhorou no sentido da abrangência, pois hoje somos profissionais de Saúde. Piorou no sentido financeiro, porque hoje existe uma certa "cartelização" por parte dos empregadores, fazendo, assim, um nivelamento profissional pelo valor financeiro mais baixo, não dando o reconhecimento merecido ao profissional de Ed. Física.

Ser "malhado" é fundamental para quem trabalha com  Ed. Física tal como ser "magro" é para a profissão de manequim?

O profissional não tem que ter um corpo "malhado" para exercer a profissão, mas se ele trabalha com ginástica e musculação não pode ser relaxado com o corpo, pois o próprio aluno não aceitaria. Na verdade, seria um desestímulo, pois o professor não deixa de ser uma referência. Em outras atividades, no entanto, a forma estética não é tão necessária como, por exemplo, na natação, no vôlei, no basquete, no pólo aquático, etc...

É difícil arrumar estágio? E trabalho? Afinal, como anda o mercado de trabalho para esse profissional?

Não é difícil arrumar estágio, mas trabalho com carteira assinada é mais complicado. Apesar do mercado ser amplo, está inchado, mas ainda se pode encontrar oportunidades.

Que especializações são importantes para esse profissional?

Na área Escolar, de Esporte e Lazer, de Saúde, da Terceira Idade. Enfim há várias opções. Quanto mais especializações o profissional tiver, melhor, pois aumentam suas chances no mercado. 

O que você considera uma vantagem e uma desvantagem na profissão?

A vantagem é estar num ambiente em que a tônica seja a saúde, ou seja, atuar em atividades que ajudam a prevenir doenças físicas e emocionais, seja através do esporte ou de exercícios físicos. A desvantagem é ainda não termos um sindicato próprio e forte, que lute pelos interesses profissionais e financeiros da categoria.



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