Pode-se dizer que a economista Maria Lucia Soares Pinto Telles Bueno saiu dos bancos da UFRJ, onde se formou, para trabalhar no Departamento Financeiro da Fundação Leão XIII, no Rio de Janeiro – RJ, onde está há 23 anos. Seu outro trabalho foi no IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica, onde fez estágio. Maria Lucia conta, nessa entrevista ao Profissional de Sucesso, que a Economia não foi sua primeira opção profissional e que corrigiu a escolha equivocada por Engenharia Química quando já estava na metade desse curso. Ela sinaliza que além de gostar de cálculos, o aspirante ao curso de Economia deve considerar outras fontes de interesse importantes à profissão. Saiba mais lendo a entrevista completa!
Na sua época de vestibular, foi difícil decidir pelo curso de Economia? Quais motivos levaram você a escolher essa profissão?
Sim foi muito difícil, tanto que eu cheguei a fazer dois anos de Engenharia Química, também na UFRJ, mas acabei desistindo e prestando outro vestibular, aí sim, para Economia. Eu sempre me interessei pelo assunto, gostava de ler a respeito, não só nos cadernos especiais dos jornais e revistas, como também livros.
É verdade que a formação em Economia possibilita um leque de oportunidades? Em que áreas do mercado o Economista pode atuar?
Sim e este também foi um dos motivos para a minha escolha. Um economista pode trabalhar no mercado financeiro, na avaliação de riscos de investimentos a serem realizados, bem como na elaboração de portfolios ou também nas áreas financeiras de empresas privadas e públicas.
Há muito engenheiro ocupando o espaço de economistas em empresas. Então, para ser um bom economista basta ser muito bom em cálculos? Você acha que essa competição "rouba" o espaço dos formandos de Economia?
Quanto a esta questão, é difícil eu ter dados a respeito porque trabalho há muitos anos na mesma Fundação, onde as quatro vagas de economistas são ocupadas por economistas e onde não há concursos faz algum tempo. Mas uma coisa é certa: não basta ser bom só em matemática para ser um bom economista; em algumas áreas, matérias como história, sociologia e até psicologia são essenciais para entender por exemplo, o comportamento do mercado. O estudo de Economia abrange matérias diferentes do estudo de Engenharia, cujo curso é voltado realmente para os cálculos. Em Economia existem não só cadeiras voltadas para o cálculo como também para a leitura e análise de textos históricos e atuais.
Como você descreve o perfil do economista?
Um economista deve ser uma pessoa com profunda curiosidade intelectual pela vida em sociedade, vida essa que tem a atividade econômica como sua força motriz, bem como pelas dinâmicas que atuam sobre o tráfico de bens e capitais.
Quais as expectativas de salários para os economistas?
O salário de um economista em início de carreira numa empresa privada está em torno de R$ 3.000,00, mas existem muitas variáveis que tornam difícil dar uma informação mais precisa.
Quais áreas da Economia hoje são mais valorizadas?
O mercado financeiro é uma área bastante valorizada pela perspectiva de altos ganhos.
Às vezes acontece de, no final do curso, o aluno se decepcionar com a escolha e querer mudar o rumo. Quais seriam as possibilidades que a área oferece para o estudante de economia?
Para aqueles insatisfeitos com a possibilidade de uma carreira corporativa, a Economia oferece oportunidades no meio acadêmico e científico (estatística, pesquisas, etc), desde que o interessado tenha uma pós-graduação.
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