Economia agroindustrial

Luciana Silveira | Economista agroindustrial

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A agroindústria é um dos principais motores econômicos do Brasil. Junto com os setores de siderurgia, petróleo e mineração, ela é responsável por mais da metade das exportações nacionais, tendo rendido para o País mais de US$ 103 bilhões. Diante de um mercado tão complexo e em crescimento no Brasil são grandes as oportunidades para o Economista Agroindustrial. Formada pela Universidade de São Paulo (USP), Luciana Silveira fala um pouco mais sobre essa profissão e explica os pontos importantes para a formação de um bom economista agroindustrial.

Que tipo de especialização é necessária para trabalhar com Economia Agroindustrial?

É necessário que se conheça a dinâmica e peculiaridade dos mercados agrícolas, como sazonalidade dos preços, principais players (atores) do mercado mundial, políticas específicas de cada setor, não somente no Brasil, mas também nos principais países produtores, consumidores, importadores e exportadores. Dependendo da função, é desejável que se conheça também a dinâmica dos mercados futuros e derivativos.

Quais são as características necessárias para um bom profissional na área?

Como todo bom economista, é necessário ter um perfil analítico, dinâmico, que saiba entender a conexão entre os mercados, e que saiba aplicar as leis da economia para o agronegócio.

Quais são as opções de trabalho para o economista da agroindústria? Existe uma opção ampla de funções, abrangendo desde a área acadêmica até pesquisa e análise econômica, área financeira e comercial. As empresas que mais procuram profissionais da área são bancos, tradings (empresas exportadoras), agroindústrias, produtores agrícolas e cooperativas, associações de classe, corretoras e consultorias econômicas.

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