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Sempre uma entrevista com um
grande profissional!

Da paixão pela dança ao curso de Hotelaria

Maria Fernanda Pacini | Profissional de hotelaria

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Maria Fernanda Pacini é uma paulistana de 31 anos e sempre foi apaixonada por danças. Essa paixão a levou a viajar, conhecer o mundo e chegar até o curso de Hotelaria.

Conheça um pouco sobre sua história.

Maria Fernanda estudou no Colégio Maria Imaculada de 1982 a 1993, onde fez o Ensino Fundamental e Médio e, paralelamente, fazia ballet. Passou por várias escolas de dança conhecidas, como Rubene Ballet, Ballet Coppélia, Escola de Ballet Ismael Guiser e Staggium Ballet. Sempre conciliou muito bem as duas coisas, escola e dança, pois uma sempre dependeu da outra.

A paixão se transformou em escolha profissional quando Fernanda escolheu a dança como carreira e teve a oportunidade de dar aulas de ballet. Assim que se formou em 1993, tornou-se professora do baby class, com crianças de 4 a 9 anos. Neste mesmo ano, começou a fazer muitos comerciais e testes para peças e musicais e acabou passando para o musical infantil Show Colosso, no qual traziam os personagens da TV Colosso para os palcos numa história fabulosa.

Assim que teve mais tempo, foi fazer Faculdade. Como não havia faculdade de dança em São Paulo, optou pela Faculdade de Educação Física (FMU), onde alcançou seu bacharelado e aprendeu muitas coisas. Maria Fernanda pôde ainda evoluir na carreira da dança e atuar nas duas áreas. Dava aulas de ginástica, street dance etc.

Ainda não satisfeita, começou a buscar informações sobre escolas de dança no exterior (França, Viena, Itália), mas ainda não tinha condições financeiras para tanto. Foi então que, conversando com um colega, soube que os resorts eram uma ótima oportunidade de desenvolver línguas, conhecer novas culturas e ter um belo público, um grande passo para poder chegar onde ela queria.

Decidiu pesquisar sobre esses resorts e descobriu o Club Mediterranée. Foi selecionada para trabalhar na rede, primeiramente como Fitness em Rio das Pedras (RJ), e participando de tudo um pouco, mas com foco permanente na área de animação, os espetáculos. Depois de onze meses nesse village foi convidada para ir para Ibiza, na Espanha, também como Fitness. Acabada a temporada de 9 meses, partiu para fazer um estágio como coreógrafa em Ópio na França, de lá seguindo para Cervinia (Itália), Kos (Grécia) e Ilhas Maurício (Ásia).

Na volta a São Paulo, optou pela Hotelaria.

Por que a escolha da Hotelaria?

Chegando em São Paulo, depois de 6 anos e meio de viagens, de hotéis, estava certa que a Hotelaria seria a opção correta para mudar a rota. Atualmente, faço o Curso de Tecnólogo de Hotelaria no Senac, 2º Período, e trabalho no Hotel Hilton São Paulo Morumbi, no Hilton Meetings, área de reuniões e grandes eventos sociais.

A hotelaria é um ramo em ascensão. Mas o que falta para o Brasil realmente se consolidar como um gigante do turismo internacional e profissão se estabilizar de vez?

Certamente é a profissão "da vez", ou seja, está em ascensão e com muita estrada ainda pela frente. São Paulo, principalmente, é um pólo que está cada vez mais sofisticado e não deixa a desejar a nenhum país em termos de hospitalidade. No Nordeste, Sudeste, Sul, Centro Oeste, estamos redescobrindo nossas riquezas graças a profissionais bem preparados que hoje sabem o que, quando e como a hospitalidade é primordial. Estamos ainda engatinhando em muitas coisas, mas com muito mais conhecimento e visão, o que nos dá esperança de fazer o Brasil ser pólo turístico bem estruturado, seguro e interessante do mundo. Nós, como estudantes e futuros empreendedores da área, devemos saber de tudo, estarmos informados sobre geografia, gastronomia, cultura, clima, religião, fauna, flora, estilo, população, cor, superstições, enfim absolutamente tudo, tudo sobre o nosso Brasil, cada canto. Conhecer inclusive os problemas de infraestrutura, de governo, de economia, que conduzem a Hotelaria e o Turismo. Cabe a nós pensarmos em alternativas, iniciarmos pesquisas científicas, para trazermos soluções para nossos problemas, e mudarmos esse quadro.

Quais os maiores desafios do dia a dia dos profissionais de hotelaria e como superá-los?

Um dos maiores desafios que enfrentamos diariamente é darmos segurança adequada, termos profissionais especializados e de talento atendendo turistas e hóspedes que passam pelo nosso país, e, principalmente, mantermos uma imagem limpa e bela do país em que vivemos. O Brasil está passando por uma das maiores crises de todos os tempos e isso está afetando direta e indiretamente a nossa área. Falta saneamento, conhecimento, dinheiro, investimento, educação, ONG's, interesse, infelizmente muita coisa, é de se pensar muito.

Que dicas você daria para os interessados em seguir a carreira?

Para os interessados em ingressar na carreira, posso dizer que, primeiramente, devem se manter informados sobre a realidade dos países, e saberem que todo o glamour da profissão só existe quando temos plena consciência do que é ser hospitaleiro e do que significa hospitalidade. Estas são as palavras-chave e só assim posso dizer que os interessados vivenciarão o que é ser hoteleiro e curtir a Hotelaria, que é o REALIZAR, RECEBER, DAR, e sempre deixar um ar de sonho na cabeça dos hóspedes.



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