Por que você decidiu ser médico?
Esta decisão foi muito fácil para mim. A principal influência foi de meu pai, que também era médico. Sempre acompanhei o trabalho dele e desde cedo percebi que esta seria a minha profissão. Em um determinado momento da minha vida fiquei um pouco na dúvida entre Medicina, Direito e Engenharia. Meu irmão mais velho estudou engenharia e pelo pouco que acompanhei dos estudos dele, descartei esta possibilidade. E, então, tive certeza que a medicina era realmente o que eu queria fazer.
Onde você estudou?
Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, que é uma excelente Universidade. No ano que me formei, a UFRJ ficou em 1º lugar no Exame Nacional dos Cursos, o Provão.
Como é o curso?
O curso de Medicina tem a duração de 6 anos. No início me decepcionei um pouco. Porque é natural que o aluno entre na Universidade muito ansioso e nos primeiros períodos temos muitas aulas teóricas e poucas práticas.
Só quando o aluno está no 4º ou 5º período que aprende a examinar e ter contato direto com o paciente. A partir do 6º , o aluno passa a cuidar de um único paciente e no 7º é hora de começar a frequentar o ambulatório.
Durante o curso é necessário fazer o estágio obrigatório na Emergência de um hospital da rede pública por pelo menos 6 meses. Eu fiz no Hospital Miguel Couto e no Souza Aguiar. Depois fui para a Ortopedia do Hospital do Andaraí.
Os três últimos períodos são dedicados ao internato. São três meses em cada uma das especialidades principais (Pediatria, Cirurgia Geral, Clínica Médica e Ginecologia e Obstetrícia). E, no último período, depois de ter passado por todas as especialidades, o aluno faz internato na área escolhida. A medicina é um curso completo, que reúne teoria e prática.
Na sua opinião, quais são as melhores universidades de medicina?
Posso falar da UFRJ, que é excelente. Mas sei que existem outras tão boas quanto, como a UERJ, no Rio de Janeiro e a USP e UNIFESP, em São Paulo.
Como está o mercado de trabalho?
Como em todas as outras profissões, no Rio de Janeiro, pelo menos, tem muitos profissionais para poucas vagas. Mas, uma avaliação mais completa sobre o mercado de medicina vai depender da área de especialização de cada um. Em geral, nas especialidades cirúrgicas a remuneração é melhor.
Na sua opinião, qual é a situação mais difícil do trabalho de um médico?
No caso da rede pública, o pior problema é a falta de verba. É muito triste você ver um paciente morrer porque falta um determinado remédio, por exemplo.
O que faz você se sentir realizado com a profissão?
Quando um paciente reconhece o meu valor profissional ou quando vejo a recuperação de um paciente, que significa o resultado do meu trabalho.
Que dicas você daria para quem pretende ser médico?
Em primeiro lugar: tenha consciência que é uma profissão que exige inteira dedicação. Além disso, é preciso gostar de estudar porque é difícil passar no vestibular, durante o curso também é preciso estudar muito e, a partir daí, se acostumar a estudar sempre. Porque entrar para a faculdade é só o início de uma longa caminhada. O médico precisa estar sempre reciclando seus conhecimentos.
Ozana Hannesch
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