A Odontologia é uma das campeãs de preferência nos vestibulares de todo o Brasil. Com o aumento da procura, cresce proporcionalmente a competição no mercado, exigindo atualização freqüente de quem se propõe a tratar da saúde bucal.
Mas a dificuldade parece não assustar os pretendentes, nesta fascinante especialidade que lida não só com a saúde, mas também com a auto-estima dos pacientes. Para entendermos melhor a profissão e o mercado atual, conversamos com Frederico Manhães.
Formado pela UFRJ em 1994, é especialista em endodontia pela FOC (1996/97). Atualmente, clinica em consultório próprio e cursa o mestrado em Implante/ Perio/ Prótese pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), atuando ainda como professor da graduação e especialização em endodontia da UVA.
Quais os pontos positivos da profissão? E os negativos?
Como pontos positivos, destacaria o acompanhamento da evolução. O dentista começa e termina um caso clínico, acompanha o desenvolvimento do tratamento e vê o resultado final. A autonomia para trabalhar em consultório próprio (ou alugado) e poder programar seus próprios horários é outro fator interessante.
Infelizmente a situação econômica do país tem influência direta em seus rendimentos e, caso o profissional trabalhe apenas por conta própria, não há 13º salário nem férias remuneradas.
O mercado está conseguindo absorver o grande número de dentistas formados todos os anos?
Não. Nota-se claramente este fenômeno ao se conversar com dentistas antigos que dizem que até os anos 80 existia fila no consultório e os horários eram marcados somente para 15 dias depois. Era possível escolher o que se queria fazer, mas hoje há vagas na própria semana.
Que ramo da odontologia é o mais quente e visado no momento?
Implantodontia. Provavelmente pela esperança que dá ao paciente em ter de volta algo parecido com o dente perdido, principalmente referindo-se à estabilidade.
Existem profissionais que trabalham em conjunto com dentistas. Quem são eles e como influenciam o seu trabalho?
Protético: profissional de nível técnico que trabalha em laboratório a partir das moldagens que o dentista envia, baseado nisto ele confecciona próteses (dentaduras), funde núcleos e blocos, aplica cerâmicas, entre outras ações.
ACD (Auxiliar de Consultório Dentário): também de nível técnico, trabalha lado a lado com o dentista, algo similar a um instrumentador.
THD (Técnico de Higiene Oral): fica mais na parte preventiva, trabalhando com escovação do paciente, dá dicas sobre dieta e realiza profilaxias.
Que dicas você daria para quem pensa em cursar odontologia?
Primeiramente, não entre pensando que é uma profissão onde se ganha dinheiro fácil. O número de dentistas formados anualmente acirra a concorrência e obriga um certo esforço para realizar-se profissionalmente. Mas, sem dúvidas, é um trabalho muito gratificante.
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