Ana Vinhas começou na profissão de secretária executiva meio por acaso, mas transformou-se numa profissional bem-sucedida na sua área de atuação. Quando iniciou-se na carreira, na década de 60, ainda não havia a exigência do terceiro grau para a formação profissional, mas ela defende a iniciativa, pois acha que a maturidade intelectual que vem com os anos de estudos numa universidade é fundamental para o bom desempenho das funções.
Nesta entrevista, Ana Vinhas lista a rotina de um profissional da área e dá dicas importantes para quem quer se aventurar na carreira. A mais importante delas, depois da exigência de se falar bem o português e a segunda língua exigida pelo emprego - a relação humana dentro de uma empresa é um ponto crucial para se vencer na profissão. Leia a seguir.
O que levou você a escolher essa área de trabalho?
Eu iniciei a minha carreira profissional como recepcionista do Banco Nacional, em 1962, aos 17 anos. Depois, dentro do próprio banco, fui promovida ao cargo de secretária da diretoria. O exercício da profissão foi, portanto, uma consequência.
Quando você entrou nesse mercado não havia exigência do diploma. Qual a sua opinião sobre essa mudança?Certamente a maturidade intelectual fornecida pela universidade é fundamental para o exercício da profissão. Com a Informática, a secretária executiva passou a simplificar as várias funções burocráticas que exercia, passando o cargo a ser mais de assessoramento, inclusive nas tomadas de decisões, exigindo novos e mais aprofundados conhecimentos.
Como é a rotina de um profissional da área?
- Planejamento, organização e direção de serviços de secretária;
- Assistência e assessoramento direto a executivos;
- Coleta de informações para consecução de objetivos e metas de empresas;
- Redação de textos profissionais especializados, inclusive em idioma estrangeiro;
- Interpretação e sintetização de textos e documentos;
- Taquigrafia de ditados, discursos, conferências, palestras de explanações, inclusive em idioma estrangeiro;
- Versão e tradução em idioma estrangeiro para atender às necessidades de comunicação da empresa;
- Registro e distribuição de expedientes e outras tarefas correlatas;
- Orientação de avaliação e seleção de correspondência para fins de encaminhamento à chefia;
- Conhecimentos protocolares;
- Organização e/ou supervisão de eventos (internos e externos) da empresa.
Que obstáculos e desafios ele tem que estar pronto a vencer?
A relação humana dentro da empresa, eu acho o ponto crucial. Além disso, para se exercer bem a profissão é preciso ter sólidos conhecimentos técnicos.
Hoje você não está mais em empresas, tem trabalhado com eventos, um mercado que expandiu na década de 90. Qual foi a sua trajetória até chegar a ele? Compensa?
Durante 20 anos exerci a função de secretária executiva em empresas de grande porte e escritório político - Banco Nacional, Texaco do Brasil, Ecisa Engenharia, escritório do deputado federal Augusto Lins e Silva (PE), etc. - Após esse período, desde 1981 até a presente data, eu resolvi investir num bureau de apoio secretarial, no qual desenvolvo várias atividades ligadas à área, inclusive organização de eventos.
Que habilidades você destacaria como fundamentais para quem quer ser secretária executiva?
Antes de mais nada, conhecimentos do Português e do idioma estrangeiro exigido. Atualmente, ter conhecimentos de informática pertinentes à profissão também passou a ser fundamental. E é preciso também ter capacidade de organização e disciplina.
Que conselhos você daria a quem está para iniciar na profissão?
Na hora de escolher uma empresa para se iniciar a carreira profissional, deve-se dar preferência àquelas que tenham uma boa política de Recursos Humanos. Isso aumenta as chances de se progredir. Existem boas empresas com políticas adequadas.
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