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A psicóloga Tânia Pereira defende as vantagens e os benefícios da Gestalt Terapia

Tânia Mara Saldanha Pereira | Psicóloga

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A psicóloga Tânia Mara Saldanha Pereira encontrou na Gestalt Terapia o melhor método para lidar com o outro. Formada em 1986 na Universidade Gama Filho, Tania passou mais cinco anos especializando-se em Gestalt Terapia e Terapia para crianças e adolescentes. Para ela, essa linha de trabalho tem a vantagem de ser receptiva a vários outros tipos de teorias, como a análise transacional, a Bioenergética e a Reich Terapia.
E para quem tem dúvidas sobre como anda o mercado de trabalho para terapeutas e psicólogos, Tânia tem boas notícias. De uns anos para cá, a Psicologia vem sendo cada vez mais requisitada em vários setores da sociedade, entre eles o sistema judiciário, prisional, hospital e escolar, além, é claro, do aumento no número de consultórios particulares.

Como aconteceu a escolha pela faculdade de Psicologia?

Eu tinha dois interesses na época: a Arquitetura e a Psicologia. Mas quando vi que teria de fazer muitos cálculos e me virar com a matemática, optei pelo curso de Psicologia. Entre as matérias mais interessantes do curso, estão psicopatologia, fisiologia, além, é claro, da Gestalt Terapia. Sempre me interessei muito por esta linha, desde a primeira vez em que tive contato com ela ainda na faculdade.

Por que você escolheu a Gestalt Terapia? O que a fez optar por essa linha?

Acho a psicanálise muito interessante e não tenho nenhum problema com a teoria em sim, mas a Gestalt me pareceu mais prática. Sua linguagem é mais simplificada, o que permite uma troca de igual para igual entre o terapeuta e o paciente. Poderia dizer que a Gestalt é quase um modo de vida, uma outra forma de se posicionar no mundo. Um dos principais conceitos da Gestalt é "imagina o que .....é óbvio que ....". As pessoas criam determinadas crenças e as tratam com uma verdade absoluta. Na terapia, tentamos desfazer essas falsas verdades.

 

Você fez terapia? Acha importante que o Psicólogo tenha esta experiência?

Eu nunca havia feito até o momento em que comecei o curso, mas acho imprescindível. Não há como tornar-se um analista sem nunca ter sido um analisando. O terapeuta tem que ter as coisas mais ou menos resolvidas na sua cabeça. Não tudo, porque isto é impossível. Deve aprender, por exemplo, a aceitar o que não consegue melhorar. Esta experiência também é importante porque nela aprendemos a não misturar os nossos problemas com os do analisando. Aprendemos a distinguir o que diz respeito a ele e o que é um problema exclusivamente nosso.

Acho que o mercado para a Psicologia é maravilhoso porque abrange cada vez mais áreas. O sistema judiciário, por exemplo, está sempre requisitando laudos técnicos. Outra área que vem contratando psicólogos é a empresarial. Atualmente, participo de um programa de preparação psicológica de profissionais do Senai que vão participar de uma olimpíada em Seul, na Coreia do Sul. Também acredito que, nos últimos anos, esteja ocorrendo um maior reconhecimento do nosso trabalho. Antes, a terapia estava envolvida em preconceito. As pessoas diziam que ela só servia para pessoas fracas e/ou desocupadas. Outro ponto que contribui para essa valorização da psicologia é o preço das consultas, que estão se tornando mais acessíveis.

Qual o conselho que você daria para o estudante de Psicologia?

Fazer uma especialização depois da graduação é fundamental. Mas ele já deve sair da faculdade com algum tipo de estágio. Para isso, deve ficar atento às oportunidades que forem surgindo durante o curso. Ele pode trabalhar em instituições que necessitam de psicólogos ou alugar uma sala num consultório para começar a trabalhar.



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