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A Opção pelo Setor Público

Marcelo Fadel | Administrador

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A dificuldade para conseguir boas colocações sem o famoso QI (quem indica) dentro das grandes empresas e a volatilidade dos mercados vêm aumentando consideravelmente a procura por concursos públicos. O movimento melhora a qualidade dos serviços, à medida que o grau de dificuldade para aprovação aumenta, abrindo um novo horizonte para os graduados.

Conversamos com Marcelo Antonio Fadel, administrador que trabalha no FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), para saber mais sobre a carreira e o universo dos concursos públicos.

Faça um breve resumo de sua formação e carreira.

A primeira faculdade que cursei foi Engenharia. Inicialmente minha idéia era a de optar pela elétrica, mas depois escolhi a mecânica. Ainda que esta mudança tenha me dado um ânimo em relação ao curso em andamento, não demorei a perceber que minha escolha, desde o início, estava longe de atender às minhas expectativas.

Ciente da necessidade de continuar os estudos, procurei entre cursos que permitissem um grande campo de atuação profissional, escolhendo assim Administração. Mesmo tendo começado com pouca empolgação, com o passar do tempo meu comprometimento aumentou a ponto de me envolver com atividades de pesquisa em instituição acadêmica diversa da que cursei.

Quando abandonei meu curso na faculdade de Engenharia, me dediquei a algumas atividades profissionais, tendo sido a mais significativa a que desempenhei numa pequena empresa de minha família, do ramo de comércio varejista de vestuário. Durante este período, cursei a faculdade de administração e, buscando novas oportunidades, comecei a fazer alguns concursos. Aprovado em dois deles, optei pelo da FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos, subordinada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, empresa onde atualmente trabalho como analista.

O concurso público é uma opção cada vez mais seguida por jovens trabalhadores. Como você vê a questão? A antiga imagem (burocracia, empregos vitalícios) foi definitivamente deixada para trás?

Existem boas oportunidades de colocação profissional no setor público. É claro que a procura é proporcional às vantagens oferecidas pelo cargo, o que demanda do concursando uma melhor qualificação e um grande nível de conhecimento. Mas, na média, considero boas as opções oferecidas nos últimos anos. E mesmo sem a estabilidade de outros tempos, a menor rotatividade de pessoal também deve ser levada em conta.

Em relação à questão colocada sobre a antiga imagem que as empresas públicas passam, não considero prudente buscarmos uma generalização. Da mesma forma que algumas notícias nos chamam a atenção para a perpetuação de antigos problemas em algumas estatais, em outras é notório seu ótimo desempenho.

A Administração, assim como a Engenharia, possibilita inúmeros campos de atuação para os diplomados. Você pensou nesta possibilidade como uma vantagem ou tinha em mente trabalhar especificamente administrando empresas?

Conforme expus na primeira pergunta, esta possibilidade foi o grande diferencial na minha escolha. Eu já desempenhava uma atividade profissional onde os conhecimentos poderiam ser aproveitados e pretendia ampliar o leque de possibilidades de trabalho.

Além disto, por dar uma grande visão de diversas áreas de conhecimento, o curso de administração também me seria útil caso eu me arrependesse desta opção. Mas, com o avanço nos estudos, o foco em administração de empresas começou a se tornar uma hipótese atraente.

Quais os principais campos de atuação da FINEP?

A FINEP fomenta pesquisa científica e iniciativas em tecnologia e inovação por meio de financiamentos reembolsáveis e não reembolsáveis. Para os financiamentos reembolsáveis, utiliza recursos próprios ou provenientes de repasses de outras fontes, destinados a empresas que queiram promover a inovação e a pesquisa científica e tecnológica.

Para os não reembolsáveis, os recursos são provenientes do Fundo Nacional Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), formado preponderantemente pelos Fundos Setoriais de Ciência, Tecnologia e Inovação, destinados a instituições sem fins lucrativos em programas e áreas determinadas pelos Comitês Gestores dos Fundos.

Que dicas você daria para os interessados em cursar administração e prestar concursos públicos?

Em primeiro lugar, óbvio, estudar. Penso ainda que o envolvimento em projetos de pesquisa é fundamental para um bom aprendizado em administração. E, falando especificamente sobre concursos, considero uma boa dica o concursando fazer algumas provas como experiência.



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