Muita gente associa a estatística a cálculos intermináveis e matemática por todos lados. Sim, não vamos nos enganar: essa matéria é constante em todo o curso e os cálculos estão presentes na prática diária da profissão. No entanto, a visão pejorativa que muita gente tem dessa carreira acaba afastando alguns indecisos que até têm simpatia por estatística, mas a associam a um cotidiano burocrático e sem graça.
Na prática, não é o que acontece. O estatístico pode trabalhar em campos diversos, e como quase sempre está em contato com profissionais de outras áreas, o intercâmbio de idéias e vivências é constante.
Nesta época do ano, ganham destaque nos institutos de pesquisa, desenvolvendo questionários que podem através de amostragens, simular as preferências da população com relação às eleições. Outras áreas onde a estatística é muito utilizada: censos, pesquisas diversas de opinião com consumidores e controles de qualidade em geral.
O bacharel em estatística precisa cursar um mínimo de 4 anos para se formar, e a partir daí obter o registro no CONRE (Conselho Regional de Estatística) para exercer a profissão.
Conversamos com Alcides José de Carvalho Carneiro, estatístico carioca que trabalha no IPP (Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos), para conhecer melhor alguns pontos e curiosidades desta carreira.
Como e quando você decidiu seguir a carreira de estatístico?
Fazer estatística foi uma opção que só conheci quando cursava o vestibular no início da década de 70, para ser mais exato 1973. Até então eu pensava em ser geógrafo. Foi um professor meu de geografia que me alertou para a dificuldade de inserção no mercado de trabalho para um geógrafo.
Como ele sabia da minha intimidade com números me questionou sobre a possibilidade de fazer estatística, pois a carga de matemática seria pesada na faculdade e no resto da vida, porém dentro da estatística muitas possibilidades se abririam.
Que dicas você daria aos candidatos a futuros estatísticos?
O estatístico pode trabalhar genericamente com estatística em temas que vão da saúde ao trabalho passando pela educação etc. Em termos de formação você pode atuar como atuário e trabalhar especificamente na área de seguros e sinistros.
Uma outra área é a amostragem, que tanto pode ter como empregador o setor privado como o público ligado a pesquisa qualitativa ou quantitativa. Outra dica que eu daria: atenção à área de demografia, que constitui também um bom destino para estatísticos.
Como está o mercado para estatísticos no Brasil?
Acredito que o mercado para o estatístico é promissor em função da constante e crescente necessidade de se analisar e interpretar matematicamente a realidade em nosso país.
Que cursos e formações podem ajudar quem deseja seguir esta profissão?
A melhor escola para estatística continua sendo a Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE que é um órgão vinculado ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Existem cursos de alta qualidade também na UFRJ e UERJ.
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