Profissionais de Sucesso

Sempre uma entrevista com um
grande profissional!

A Arte do Cinema

Silvio Tendler | Cineasta

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Fora da grande mídia e trilhando caminhos com menos holofotes, cineastas brasileiros vêm desenvolvendo trabalhos consistentes que infelizmente às vezes ficam distantes do grande público.

Silvio Tendler é um destes exemplos, com carreira consolidada e reconhecimento internacional, já foi Coordenador do Audiovisual para o Brasil e Mercosul pela Unesco, Secretário de Cultura e Esporte do Distrito Federal e presidente da Associação Brasileira de Cineastas.

Seu grande cartão de visitas, porém, é o extenso currículo de documentários, cuja última adição foi "Glauber O Filme, Labirinto do Brasil".

Confira abaixo a entrevista com Silvio, e não deixe de acessar o site de sua produtora, com outros materiais.

Faça um breve resumo de sua formação e carreira.

Sou formado em História, licenciatura, pela Universidade de Paris VII (Jussieu). Mestrado em cinema e história pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS - Paris). Também tenho especialização em cinema aplicado as Ciências Sociais no Museu Guimet ligado ao curso  de Ciências das Religiões da Sorbonne.

Foram alguns anos de preparação para uma carreira  de quase quarenta anos (comecei em 1968) que inclui 5 longa metragens e mais de 40 trabalhos entre curtas, médias e programas de televisão.

O mercado para cineastas ainda é restrito? Quais as opções de diferenciação?

Mercado existe, mas a concorrência é grande. Experiência profissional, habilidade técnica e bons relacionamentos são quesitos essenciais. Existe o longa metragem, o curta, o institucional, os projetos para TV. A disseminação do vídeo diminuiu custos e aumentou o volume de produção.

É possível viver de cinema no Brasil? Ou a concentração em filmes populares inibe o restante da produção?

Sim, é possível viver de cinema, principalmente com uma boa formação técnica. Como autor a coisa complica, mas com talento e habilidade sempre dá-se um jeito. De fato existe uma tentativa de monopolizar o mercado mas temos conseguido resistir.

Qual o maior desafio enfrentado em sua carreira? E a maior realização?

O grande desafio com certeza foi fazer filmes políticos durante a ditadura militar. A realização é conseguir exibi-los com sucesso de público e crítica.

Durante o mestrado na França, que particularidades dos cineastas você reconheceu como essenciais para os profissionais brasileiros?

Aprendi muito em raciocínio crítico, metodologia, seriedade, dedicação, amor ao cinema e vontade de fazer bem feito.

Que dicas você daria a quem pensa em seguir a carreira?

Assistir muitos filmes, depois ver mais filmes. Filmes, filmes, filmes. Dedicar-se ao trabalho com paixão. Desenvolver um raciocínio crítico. Estudar linguagem e técnica. A coisa flui naturalmente... depois de muito esforço.



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