Sabe aquela luzinha que fica acesa nos eletrônicos? Ela é um indicador de que eles continuam gastando energia, mesmo desligados. É o modo "stand by" , que refere-se a um estado dos aparelhos onde estes ficam desligados, porém aguardando uma ordem para que sejam reativados. Quando inativos, o consumo elétrico reduz-se significativamente, o problema é que muita gente pensa que não há gasto de energia neste estado. Há sim.
Embora o gasto unitário por aparelho seja baixo (varia de 1 a 25 Watts), quando multiplicado pelos bilhões de tipos existentes em residências e escritórios, o montante total de energia gasto é bastante alto. Guardadas as proporções, dá para prever que numa residência o consumo também será grande: microondas, DVDs, televisores, aparelho de som... Todos eles aguardam apenas um comando do controle remoto enquanto passam o dia sugando energia.
Um exemplo ilustra bem como estes aparelhos consomem muita eletricidade sem que o usuário perceba: um forno micro-ondas tem consumo mais alto ao manter seu relógio digital funcionando do que aquecendo os alimentos. Curiosamente, o modo stand by é também conhecido como "modo vampiro".
Felizmente a solução é simples e traz resultados diretos: basta desplugar os aparelhos da tomada durante o dia ou enquanto eles estiverem inativos. Lógico que a medida elimina certos confortos: o controle remoto, por exemplo, só poderá ser usado depois que a televisão estiver ligada na tomada, o que reduz bastante sua comodidade.
Estudos mostram o desperdício
Um estudo francês estima que o consumo de energia elétrica através de aparelhos em stand by represente 7% do total dos gastos residenciais, embora acredite-se que este número possa chegar aos 13%. A Coréia do Sul e a Austrália já introduziram a "política do um watt" para aparelhos em stand by, enquanto o Japão e a China, segundo a IEA, já vêm adotando regras rígidas para a redução dos gastos de energia com stand by.
No Japão o quadro é bastante complexo: cerca de 50% do consumo total de energia elétrica do país vem das residências, enquanto o stand by responde por 13% dessa quantia. Com o conceito de casas e edifícios "inteligentes", com eletrodomésticos ligados em rede permanentemente, os gastos cresceram assustadoramente. A preocupação por lá é um bom sinal, já que estes modelos também vêm se popularizando no Ocidente.
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