Finanças Pessoais

Rio Surreal: preços altíssimos na cidade e pelo país

Qual o limite dos aumentos?

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A realização de grandes eventos é tradicionalmente uma ocasião que traz a reboque a alta local nos preços, em qualquer lugar do mundo. Por aqui, a Copa do Mundo neste ano e as Olímpiadas em 2016 parecem já ter adiantado este "aumento mágico" desde o ano passado, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.
 
Os hotéis já têm capacidade quase esgotada nas principais cidades-sede espalhadas pelo país, as passagens aéreas internas mais que dobraram de preço entre os meses de junho e julho e apartamentos por temporada atingiram preços de fazer corar os moradores de Nova Iorque e Tóquio. Parece que a resposta automática para o aumento de tudo, das refeições aos aluguéis, é a proximidade da Copa. Como já sabemos por experiência prática que os patamares nunca descem na mesma proporção em que subiram, a dica é pesquisar à exaustão e boicotar quem pratica preços extorsivos.
 
A internet, claro, não poderia ficar de fora deste fenômeno. Alimentadas por denúncias e reclamações individuais, começaram então a surgir as primeiras comunidades e páginas no Facebook dedicadas exclusivamente a alertar sobre abusos. A Rio $urreal (assim, mesmo, com cifrão) foi a que recentemente ganhou mais notoriedade, a ponto de criar informalmente a nova moeda da cidade: o “surreal”. O adjetivo sempre foi utilizado pelos cariocas para batizar algo inesperado, estranho ou me mesmo extraordinário (“cara, a festa ontem foi surreal, encontrei todo mundo”), e agora serve também para rotular algum preço indecente.  
 
Os usuários podem participar enviando denúncias para o email cadastrado na página (de preferência com fotos), ou simplesmente acessá-la para conferir os estabelecimentos criticados. Boa parte dos debates começa através dos comentários e das trocas de experiências e informações por ali.
 
A página ganhou os jornais e reportagens na TV, e virou o estopim para a criação de outras, em locais onde os moradores há tempos também perderam a paciência com a escalada dos preços. Há similares em Porto Alegre, São Paulo, Recife, Brasília e Ribeirão Preto, entre muitas outras. Embora no Rio e São Paulo a indignação contra o comércio venha turbinada pelo preço estratosférico no aluguel e venda de apartamentos, é curioso acompanhar também o fenômeno pelo resto do país.
 
A indignação coletiva talvez não seja suficiente para baixar os preços, já que sempre há aqueles que consomem os serviços sem contestar e mantêm a demanda constante. Por outro lado, o simples fato de despertar nas pessoas a motivação pela pesquisa de preços já é bastante saudável, um hábito necessário e que por vezes deixamos esquecido.
 
Abaixo, uma lista com as principais páginas e comunidades relacionadas ao preços surreais no facebook. Você conhece mais alguma?
 
 
 



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