Essa parte tão esquecida do nosso corpo só recebe a devida atenção quando há algum problema por lá ou quando tropeçamos em alguma coisa. O pé, responsável pelo nosso suporte e equilíbrio, é formado por 26 ossos, 33 músculos e centenas de ligamentos e unhas... Todas estas partes estão sujeitas às micoses, frieiras e outras doenças não-exclusivas dos pés, mas que podem trazer muitos incômodos, principalmente estéticos. Como os tratamentos em geral são demorados, é bom não facilitar e prevenir o aparecimento de doenças comuns, como as citadas a seguir.
Micoses - As micoses aparecem nos pés de formas variadas: como frieiras, descamações conhecidas como “pé de atleta” e nas unhas. O primeiro tipo será abordado mais abaixo, enquanto o segundo caracteriza-se por uma descamação intensa na sola do pé, o que é erroneamente atribuído ao aumento de ácido úrico no organismo. O tratamento, em quase todos os tipos de micose, é à base de antifúngicos e demora cerca de 30 dias para ser completado.
O último tipo é também aquele que exige mais disciplina e força de vontade para chegar à cura. A micose de unha (onicomicose) é causada por fungos que alimentam-se da queratina, abundante nestas partes do corpo, causando amarelamento, descamação e engrossamento.
O primeiro passo é realizar uma pequena raspagem no local, cujo material servirá como amostra para análise da doença. Os medicamentos indicados são pomadas de uso tópico ou esmaltes, que gradativamente vão reduzindo os efeitos provocados pela micose até que unha cresça novamente sadia. A má notícia é que o tratamento demora cerca de 6 meses, o que leva muitas pessoas a abandoná-lo.
Frieiras - Apesar de as temperaturas estarem em declínio, as frieiras continuam representando uma das doenças mais comuns a atingir os pés. Durante o verão e nas épocas de altas temperaturas, propícias ao surgimento das infecções, a incidência de frieiras aumenta devido ao maior uso de piscinas, banheiros de clubes e saunas e o aumento na quantidade de banhos.
A combinação entre umidade e calor favorece a multiplicação dos fungos, assim como a má secagem dos pés. Para combater a doença, é preciso lavar bem os pés e secar as partes entre os dedos, de preferência com uma toalha de algodão. Em áreas úmidas, o recomendado é utilizar sempre um chinelo de borracha, já que os fungos são transmitidos diretamente no contato com a pele. Sapatos apertados e meias sintéticas favorecem a transpiração e o acúmulo de suor, criando o ambiente ideal para o aparecimento da doença.
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