Ao final do século XIX, os Estados Unidos passaram a ter forte interesse na região do Golfo do México, por sua proximidade com o istmo do Panamá, que liga a América do Sul à Central, permitindo, em potencial, uma ligação entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Na mesma época, Cuba, então a maior produtora mundial de açúcar, tentava se tornar independente da Espanha. Os Estados Unidos, interessados na produção açucareira de Cuba, passaram a apoiar os movimentos de libertação.
Em 1898, o navio americano Maine foi destruído no porto de Havana e os americanos acusaram os espanhóis, exigindo como compensação a independência de Cuba. A Espanha se recusou e seguiram-se incidentes diplomáticos que acabaram culminando com a guerra entre os dois países, que durou de abril a agosto.
O Tratado de paz só foi assinado em fevereiro de 1899, e por ele a Espanha cedia Cuba, Porto Rico, Guam e as Filipinas aos Estados Unidos. Cuba tornou-se protetorado dos EUA e foi obrigada a incluir em sua Constituição a Emenda Platt, que dava direito aos Estados Unidos de intervirem no país e permitia a instalação de uma base naval em Guantánamo.
Mais tarde, Cuba se tornou independente, as Filipinas em 1945, enquanto Porto Rico e Guam são até hoje territórios americanos. Os Estados Unidos emergiram dessa guerra como nova força militar e estabeleceram sua presença na Ásia e na América Central.
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