Na segunda metade do século XVIII, Minas Gerais entra em decadência econômica por conta do esgotamento das jazidas de ouro. Mas os mineradores, fazendeiros e comerciantes responsabilziam a Coroa portuguesa pelo empobrecimento (por causa dos altos impostos) e promovem o contrabando de ouro e diamantes e amotinações para justificar o atraso no pagamento.
Portugal, por sua vez, aumenta a fiscalização e ameaça com a "derrama", a cobrança forçada dos impostos atrasados.
No início de 1789, o governador Visconde de Barbacena anuncia a derrama para arrecadar 538 arrobas de ouro, o que leva um grupo de intelectuais e de membros de elite a se organizar num movimento chamado de Inconfidência Mineira.
Influenciados pelos ideais de liberdade dos filósofos franceses (Rousseau, Montesquieu, Voltaire e Diderot) e do Iluminismo, que impulsionaram a independência dos Estados Unidos em 1776 e a Revolução Francesa em 1789, homens como José Álvares Maciel, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Cláudio Manuel da Costa e o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, defendiam a livre produção, a transferência da capital para São João del Rei, a criação da primeira universidade do Brasil e adotaram como lema Libertas quae sera tamem (Liberdade Ainda que Tardia).
O início do levante foi marcado para o dia da cobrança da derrama mas, nessa data, o grupo foi traído por Joaquim Silvério dos Reis, que denunciou os companheiros.
Os inconfidentes são presos, alguns desterrados e Tiradentes enforcado em praça pública.
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