Ruhollah Khomeini (1900–1989), religioso shiita, foi designado, em 1950, aiatolá, grau máximo na hierarquia religiosa dos shiitas, no Irã. As críticas ao governo do xá Reza Pahlevi o levaram ao exílio em 1964. Radicado no Iraque, desenvolveu uma forte base política e religiosa e foi obrigado a deixar o país, em 1978, por Saddam Hussein, radicando-se então na França.
Após a revolução que depôs o xá Pahlevi, Khomeini retornou, triunfante, ao Irã, em 1979, estabelecendo uma república islâmica, anti-ocidente, e tornando-se a maior autoridade do país. A Sharia, Lei Islâmica, foi adotada segundo os preceitos do Corão.
Receando que a revolução se expandisse na região, os países ocidentais passaram a apoiar o regime de Saddam Hussein para uma guerra com o Irã. A justificativa do Iraque foi uma disputa fronteiriça pela zona do Shatt Al–Arab, mas o verdadeiro objetivo era debilitar o regime iraniano e desta forma não permitir o avanço da ‘Revolução Islâmica’.
A Guerra durou de 1980 a 1988 e matou 300.000 pessoas e Khomeini morreu em 1989, onze dias depois de uma operação feita para tentar parar uma hemorragia interna.
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