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19/7/1979
Saddam Hussein torna-se presidente do Iraque

Saddam Hussein (1937-2006), líder político iraquiano, entrou para o Partido Socialista Ba'ath em 1957 e logo teve seu nome envolvido na tentativa de assassinato do primeiro-ministro.

Sentenciado à morte, fugiu para o Egito, onde continuou seus estudos e seu envolvimento com a política, entrando faculdade de Direito em Cairo, em 1962. Em 1963, após o Partido Ba'ah chegar ao poder, Saddam retornou a Bagdá, onde continuou seus estudos de Direito e aumentou seu envolvimento nas atividades do partido.

O partido ficou pouco tempo no poder e sem a proteção do regime, Saddam passou a se esconder, porém foi encontrado e ficou vários anos preso. Escapou da prisão e continuou suas atividades políticas na clandestinidade, tendo um papel significativo na revolução de 1968 que levou o Ba'ah novamente ao poder.

Como vice-presidente, Hussein controlou o poder do governo, principalmente pelo uso da repressão e violação dos direitos humanos. Ele também conduziu os esforços para modernizar o país, desenvolver a economia e explorar as reservas de petróleo.

Quando o presidente Ahmed Hasan al-Bakr renunciou, em 1979, alegando problemas de saúde, Saddam Hussein tornou-se presidente. Em um mês, rivais do Partido Ba'ah, acusados de planejar um golpe, foram executados. Entre 1980 e 1988, ele comandou uma guerra contra o Irã, também atacou rebeldes curdos usando gases tóxicos.

Em 1990, invadiu o Kuwait, mas foi derrotado pela coalizão formada por árabes e exércitos ocidentais. Hussein foi obrigado a aceitar inspeções de representantes da ONU para assegurar que suas armas químicas e biológicas estavam destruídas. Em 1993, uma investida militar violou os termos de paz da Guerra do Golfo. Em 1998, Estados Unidos e Grã Bretanha comandaram ataques contra alvos militares iraquianos.

Em 2002, o presidente americano, George W. Bush classificou o Iraque como membro do "eixo do mal". Bush alegou a existência de armas de destruição em massa, a oposição de Saddam às inspeções da ONU, o despotismo do presidente e abusos dos direitos humanos como a justificativa para declarar guerra ao Iraque. Em setembro, o presidente americano se dirigiu a ONU, exigindo sanções contra o Iraque, caso contrário os EUA agiriam por conta própria.

Em março de 2003, cerca de 250 mil soldados americanos e 45 mil britânicos foram preparados para entrar em combate, posicionando-se para a guerra. No dia 17 de março, Bush deu um ultimato a Saddam, exigindo que ele abandonasse o país em 48 horas ou declararia guerra.

No dia 19, os EUA e a Grã Bretanha declararam guerra ao Iraque e iniciaram a invasão. No dia 19 de abril as forças americanas tomaram o controle de Bagdá. Após nove meses de fuga, Hussein foi capturado. Seu julgamento começou em outubro de 2005. No dia 30 de dezembro de 2006, Saddam Hussein foi executado.

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