Que Dia é Hoje?

23/10/2002
Rebeldes chechenos invadem um teatro de Moscou e fazem 763 pessoas reféns

Em 1859, a região do Cáucaso é anexada à Rússia. Com a Revolução Russa, em 1917, Dagestan (incluindo a Chechênia) declara sua independência. Em 1923, as tropas bolcheviques ocupam Dagestan e dividem a região, criando a República Socialista Soviética Autônoma da Checheno-Ingushkaya. Em 1944 a república é abolida e Stálin deporta milhares de chechenos suspeitos de colaboração com a Alemanha para a Sibéria.

Em 1991, com o colapso da URSS, 14 regiões tornam-se nações independentes. O ex-presidente Dzhokhar Dudayev declara a independência da Chechênia. O presidente russo, Boris Yeltsin, se recusa a reconhecer a independência da região. O exército checheno enfrenta as tropas russas, que se retiram. Em 1994, a Rússia invade a Chechênia novamente. Um ano depois, 10 mil soldados russos ocupam Groznu, capital chechena. Dudayev é assassinado.

Em 1996, os chechenos lançam uma contra-ofensiva, cinco mil soldados invadem a Grozny. Derrotados pelos rebeldes, os russos concordam com um cessar-fogo. As tropas russas se retiram da região. A Chechênia não aceita a autoridade de Moscou e, em 1997, Aslan Maskhadov é eleito presidente. A capital chechena passa a se chamar Grozny Russa. Em 1999, bombas explodem em Moscou e em outras cidades russas. Autoridades acusam as forças paramilitares chechenas. Yeltsin envia cerca de 10 mil soldados à região. A Organização das Nações Unidas decide investigar supostos abusos contra os direitos humanos cometidos por tropas russas e por rebeldes Chechenos. O novo presidente russo, Vladimir Putin, concorda com as investigações da ONU.

Putin designa Stanislav Ilyasov para primeiro-ministro da Chechênia. No dia 23 de outubro de 2002, rebeldes chechenos invadem um teatro de Moscou e fazem 763 pessoas reféns, incluindo três americanos. Armados com explosivos, os rebeldes exigem o fim da guerra. As forças do governo invadem o teatro no dia seguinte, matando todos os rebeldes e mais de 100 reféns.

Em março de 2003, os chechenos organizam um plebiscito, que aprova uma nova constituição regional, fazendo da Chechênia uma república separatista dentro de Rússia. Akhmad Kadyrov, aliado da Rússia, vence as eleições de setembro e torna-se presidente. Em 9 de maio de 2004, Kadyrov é assassinado. Em agosto, outro aliado da Rússia, Alu Alkhanov, é eleito presidente da Chechênia. No dia 1 de setembro, 32 guerrilheiros invadem uma escola em Beslan, próximo a Chechênia, e fazem cerca de 1.100 reféns. Quando uma bomba dentro da escola é detonada, os reféns tentam fugir. Os rebeldes abrem fogo contra as pessoas e cerca de 335 morrem. Em março de 2005, o presidente do governo separatista checheno, Aslan Maskhadov, é morto por tropas russas.

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