A ocupação de Pernambuco pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais se deu a partir de 1630, sendo consolidada durante a administração de Maurício de Nassau. Após o seu afastamento, os novos administradores exigiram dos latifundiários o pagamento dos financiamentos feitos junto à Companhia, motivando a Insurreição Pernambucana.

Os senhores de engenho endividados se organizaram para expulsar os holandeses e após nove anos de confrontos, com a vitória luso-brasileira, o acordo de rendição foi assinado. Apesar da importância da Insurreição Pernambucana, a libertação do nordeste brasileiro só foi possível porque Portugal pagou à Holanda quatro milhões de Florins, o equivalente a 63 toneladas de ouro, em troca da paz.

Por ter contado com a participação de brancos, africanos e indígenas, os quais lutaram pelos interesses da colônia e não da metrópole, o movimento de expulsão dos holandeses é considerado por alguns historiadores o início do nacionalismo brasileiro.