O Quilombo dos Palmares durou cerca de um século, mais especificamente, entre 1590 e 1695. É o mais expressivo quilombo da história da escravidão brasileira.
Como os demais, era formado por escravos fugidos e localizava-se em uma região de difícil acesso — no caso, o atual município de União dos Palmares, em Alagoas. Durante toda a sua existência, Palmares viveu sob constantes ameaças de invasão, tendo sido numerosas as expedições militares enviadas pelo governo para extingui-lo.
Na segunda metade do século XVII, o governador da capitania de Pernambuco tentou um acordo com o rei de Palmares (a organização política do Quilombo seguia os moldes tribais africanos), medida que desagradou alguns quilombolas, como o líder Zumbi, que defendia a continuidade da resistência negra ao governo branco.
Após várias tentativas frustradas de destruição do Quilombo, o governo recorreu ao experiente sertanista das bandeiras Domingos Jorge Velho, oferecendo-lhe armas, terras e dinheiro pelo resgate dos escravos fugidos. Essa investida militar resultou na Guerra de Palmares e se saiu vitoriosa, destruindo por completo a fortificação do Quilombo em 1695.
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