Nascido em Bonn, na Alemanha, em 16 de dezembro de 1770, Beethoven foi compositor erudito alemão. Seu avô foi maestro regente na Capela Arquiepiscopal de Colônia. O pai, Johhan, foi tenor na mesma capela e foi quem ensinou a Beethoven as primeiras lições de música. Tendo notado o talento do filho, ele quis afirmar o menino como prodígio e o obrigava a estudar música várias horas por dia. A mãe já era casada pela segunda vez, e tinha ao todo oito filhos, sendo sete irmãos legítimos do compositor.

Na infância, tomou aulas com o melhor mestre de cravo da cidade, que o comparou a um segundo Mozart. Com onze anos, escreveu suas primeiras peças, mas  parou de estudar  para ajudar a família. Na época, seu pai se encontrava doente, vitimado pelo alcoolismo. Beethoven era tido como um adolescente tímido, melancólico e introspectivo.

Posteriormente, foi a Viena duas vezes, patrocinado pelo amigo, o conde de Waldstein. Na primeira, em 1784, iria ter aulas com Mozart, entretanto, como não recebeu atenção, voltou a Bonn. Oito anos mais tarde viajou novamente, dessa vez para ter aulas com Haydn. Nessa fase, considerada a sua primeira fase artística, afirmou-se como virtuoso pianista.

Na Áustria, aos 26 anos, foi diagnosticado com congestão dos centros auditivos, o que o levou a uma surdez progressiva. Apesar do problema, continuou compondo. Esse período, sua segunda fase artística, também foi marcado por diversas desilusões amorosas que, somadas ao problema da surdez, refletiram em seus trabalhos.

Ao final de sua vida Beethoven compôs seus mais grandiosos trabalhos: Nona Sinfonia, Missa Solene, Variações Diabelli e os últimos quartetos de cordas. Com pneumonia, infecção intestinal e cirrose, faleceu aos 56 anos em Viena.