Leonel de Moura Brizola (1922- 2004), figura política de relevância nacional.

Formou-se em um curso técnico rural e graduou-se como engenheiro. Em 1945, inicia sua carreira política, no Rio Grande do Sul, ao ingressar no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Dois anos depois, foi eleito deputado estadual e participou da elaboração da Constituição do RS. Foi nomeado, em 1952, secretário de Obras do governador Ernesto Dornelles.

Em outubro de 1955, foi eleito prefeito de Porto Alegre. Três anos depois venceu as eleições para governador do Rio Grande do Sul. Liderou um movimento pela legalidade da posse de Jango, logo depois da renúncia de Jânio Quadros em 1961. O golpe militar de 1964 forçou Brizola a buscar exílio no Uruguai, de onde regressou com a anistia de 1979.

Em 1982 foi eleito governador do Rio de Janeiro, e se lançou como candidato à presidência em 1989 e 1994. Mais tarde, voltou a tentar chegar ao lugar mais alto do poder em 1998, quando se candidatou a vice-presidente no grupo liderado por Lula, derrotado na disputa contra Fernando Henrique Cardoso.

Aos 82 anos, Brizola morreu vítima de infarto decorrente de complicações infecciosas. O corpo do líder político foi enterrado no mesmo local onde estavam os presidentes Getúlio Vargas e João Goulart, além de sua mulher, Neusa Brizola.