Virgulino Ferreira, Lampião, (1898- 1938), cangaceiro. Fez parte do cangaço, um fenômeno social ocorrido no final do século XIX e início do século XX, resultado da grande concentração de terra e péssimas condições socias do Nordeste brasileiro, onde grupos de homens se armavam e praticavam ações violentas.

Após a morte do pai em 1920, numa rixa entre famílias rivais, Virgulino entra para o movimento. Em 1922, passa a comandar seu próprio bando, invadindo e saqueando as cidades de Pernambuco. Devido às perseguições decide abandonar a região em 1928 e começa a agir na Bahia e em Sergipe. Em 1929, conhece Maria Bonita na Bahia.

No dia 28 de julho de 1938, numa emboscada na Fazenda Angico no estado do Sergipe, Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros são mortos por uma tropa comandada pelo tenente João Bezerra.

As cabeças dos cangaceiros foram expostas nas escadarias da prefeitura da cidade de Piranhas, no estado de Alagoas. Depois, foram encaminhadas à Maceió e mais tarde para um instituto em Salvador, no estado da Bahia, para fins de pesquisa científica.