Juan Domingo Perón, presidente Argentino de 1946 a 1955 e de 1973 a 1974.
Em 1943, Perón participa do golpe militar que toma o poder na Argentina e coloca Pedro Pablo Ramírez na presidência. Ele próprio é nomeado Ministro do Trabalho e, no ano seguinte, vice-presidente. Sob a doutrina chamada de justicialismo, totalitarismo com reforma social, Perón consegue o apoio das forças trabalhistas dos partidos. Em 1946, chega à presidência, dando início ao processo de industrialização do país.
Os programas sociais promovidos por sua mulher, a ex-atriz Eva Perón, a Evita, chamada de "mãe dos descamisados", contribuem para o alto índice de sua popularidade. Com grande apoio dos trabalhadores, da classe média e oposição controlada, Perón consegue a reeleição, em 1951.
Após a morte de Evita, em 1952, sua popularidade cai. O exército, apoiado pela Igreja, lidera a "Revolução da Libertação", justificada pelo descontentamento da população com a inflação, corrupção e repressão que assola o país, tira Perón do poder e o manda para o exílio na Espanha, em 1955. Em 1971, ele é anistiado e volta à Argentina, sendo novamente eleito presidente em 1973. Perón morre no ano seguinte.
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