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21/1/1793
Luis XVI é guilhotinado

Após a radicalização da Revolução Francesa, com a proclamação da República e a dominação da Assembleia Nacional Constituinte pelos Jacobinos, em 1792, o Rei da França, Luís XVI, foi preso e condenado à morte, sendo guilhotinado no ano seguinte. O antigo monarca foi julgado pela Assembleia Convenção Nacional e acusado de traição por suas negociações com os invasores estrangeiros.

Na época, a França declarou guerra contra a Áustria, que tinha ameaçado intervir no país por temer que a irradiação das ideias revolucionárias colocasse em risco seu regime absolutista. Para Luís XVI, a invasão austríaca representava uma chance de retorno ao Antigo Regime, tendo, por isso, colaborado com os inimigos da Revolução.

Quando foi executado, o Rei já não desfrutava de muita popularidade: tinha sido desmoralizado por tentar fugir clandestinamente da França em 1791. A rainha consorte Maria Antonieta acabou sendo executada seis meses depois do marido.

Com a morte da família real, durante o chamado “período do terror”, soberanos de algumas monarquias europeias resolveram se unir contra a França revolucionária, dando origem à Santa Aliança.

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