No início do século XX, a vida política no Brasil é comandada pelas oligarquias de São Paulo e Minas Gerais, na chamada política do Café-com-Leite, com mineiros e paulistas se alternando na presidência da República.
Com a industrialização, surgem novos grupos sociais urbanos, que reclamam maior participação na vida política do país. Em 1922, a vitória do mineiro Artur Bernardes para presidência causa agitação nos quartéis do país.
No mesmo ano, o então presidente, Epitácio Pessoa, nomeia um civil para Ministro de Guerra. O fato é o estopim para o Movimento Tenentista. Buscando conter as pressões militares, o governo federal manda fechar o Clube Militar, no Rio de Janeiro, e prende seu presidente, o Marechal Hermes da Fonseca.
Na madrugada do dia cinco de julho de 1922, a Escola Militar e o Forte de Copacabana se levantam contra o governo. Na tarde do dia seguinte, os revoltosos decidem marchar pela Avenida Atlântica de encontro às tropas leais à República. Diante de intenso tiroteio, muitos desistem ou se entregam, restando apenas 17 militares e um civil. Em confronto com a tropa legalista, formada por cerca de três mil homens, os combatentes são mortos.
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