O projeto do Theatro Municipal do Rio de Janeiro faz parte da reforma realizada pelo Prefeito Pereira Passos. Entre 1902 e 1906 a cidade passou pela política do "bota abaixo", foram construídas então a Av. Central (hoje Av. Rio Branco) e a Av. Mem de Sá, entre outras obras.
Todas as modificações tinham o intuito de deixar a então capital do país com um ar parisiense. Neste contexto, colocou-se em prática o projeto de uma grande casa de espetáculos na capital federal.
Em 1903 foi lançado um concurso para escolher o projeto arquitetônico. O resultado foi um empate entre o "Áquila", pseudônimo do engenheiro Francisco de Oliveira Passos, e o "Isadora", pseudônimo do arquiteto francês Albert Guilbert, vice-presidente da Associação dos Arquitetos Franceses.
O empate foi bastante discutido e questionado pela Câmara Municipal já que o projeto "Áquila" era de autoria do filho do então prefeito Pereira Passos. A solução encontrada depois das discussões foi a fusão dos dois projetos já que seguiam uma mesma linha arquitetônica.
Assim, em 2 de janeiro de 1905 o prédio começou a ser erguido e sua inauguração ocorreu quatro anos e meio mais tarde.
O Theatro Municipal do Rio de Janeiro é o maior teatro do estado, a principal casa de espetáculos do Brasil e um dos mais importantes teatros da América do Sul. Tem capacidade para 1.739 espectadores, orquestra, ballet e coro próprios. O desenho do prédio foi inspirado no Ópera de Paris, construída por Charles Garnier e seu estilo é clássico, mas com a profusão de decorações características do barroco.
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