Idi Amin, da minoria étnica kawka, fez carreira nas forças armadas do seu país, atingindo o posto de general e chefe do Exército do presidente Milton Obote. Após um golpe de estado, em 1971, assumiu o controle do governo.
No poder, Idi Amin revelou-se um ditador sanguinário, megalômano e corrupto. A ele são atribuídas mais de 300 mil mortes, a maioria entre seus inimigos e outras etnias, a tortura indiscriminada e a espoliação de riquezas do país. Em 1972 expulsou cerca de 40 mil asiáticos, descendentes de imigrantes do império britânico na Índia e levou o país ao caos econômico.
Em 1978, tropas da Tanzânia se juntaram aos ugandenses exilados para invadir Uganda. Em 11 de abril de 1979, o ditador foi derrubado pela Frente Nacional de Libertação de Uganda (FNLU), pelas forças do presidente da Tanzânia, Julius Nyerere, e pelos exilados ugandenses.
Idi Amin fugiu para a Líbia, mas teve que buscar um novo refúgio quando o ditador líbio Muamar Kadhafi o expulsou do país. Recebeu asilo da Arábia Saudita em nome da caridade islâmica, e lá morreu em 2003.
EDUCA
O seu portal de ensino online.
CONTATO
4002-3131
regiões metropolitanas
08002830649
demais regiões