Que Dia é Hoje?

13/12/2003
Forças americanas capturam Saddam Hussein

Saddam Hussein nasceu na aldeia agrícola de Tikrit. Em 1957, juntou-se ao Ba'ath, partido Socialista, e logo foi envolvido numa tentativa de assassinato contra o primeiro-ministro. A tentativa fracassou, mas Saddam conseguiu escapar.

Sentenciado à morte, ele fugiu para o Egito, onde continuou seu envolvimento político e ingressou na faculdade de direito, em 1962. No ano seguinte, o Ba'ath tomou o poder e Saddam retornou a Bagdá, aumentando seu envolvimento nas atividades do partido. O governo Ba'ath foi breve e, sem a sua proteção, Hussein passou a se esconder, mas foi localizado e ficou vários anos preso. Escapou da prisão e continuou suas atividades políticas clandestinas, tendo um papel significativo na revolução de 1968 que levou o partido Ba'ath ao poder.

Como vice-presidente, conseguiu um poder considerável no governo, marcado pela repressão política e desrespeito aos direitos humanos. Quando Ahmed Hasan al-Bakr renunciou, em 1979, alegando problemas de saúde, Saddam tornou-se presidente. Em um mês, os rivais do partido Ba'ath, acusados de conspirar um golpe, foram executados.

Entre 1980 e 1988, Saddam comandou a guerra contra o Irã, tendo como pretexto disputas territoriais, e estimulou as diferenças religiosas entre xiita e muçulmanos sunitas. Ele também atacou os rebeldes curdos, usando, muitas vezes, armas químicas. Em 1990, invadiu o Kwait, mas foi derrotado pela coalizão árabe e exércitos ocidentais, que forçaram sua retirada. Com a condição de cessar hostilidades, Saddam foi forçado a aceitar as inspeções de representantes da ONU para assegurar que as armas químicas e biológicas fossem destruídas.

Mais ataques militares foram empreendidos em 1993, quando o Iraque violou os termos de paz da Guerra do Golfo. A proibição às inspeções da ONU geraram mais represálias. Em 1998, os EUA e a Grã-Bretanha atacaram, pelo ar, alvos militares iraquianos. Em 2002, presidente Bush identificou Iraque como parte do "eixo do mal" e passou a reivindicar "mudança de regime" e a deposição de Saddam Hussein. Bush citou a existência de armas de destruição em massa, o despotismo de Saddam e abusos aos direitos humanos como a justificativa para empreender a guerra.

Em setembro, Bush enviou à ONU um ultimato, exigindo que a Organização tomasse resoluções contra o Iraque, caso contrário os EUA agiriam por conta própria. Em 26 de novembro, novas inspeções militares foram realizadas no Iraque, com a cooperação de Saddam Hussein. Porém, em março de 2003, cerca de 25 mil soldados americanos e 45 mil britânicos foram enviados ao Iraque, posicionando-se para a guerra. Em 17 de março, Bush deu um ultimato a Saddam, exigindo que ele deixasse o país em 48 horas ou os EUA invadiriam o Iraque. No dia 19, EUA e Grã-Bretanha, declararam guerra contra o Iraque e a invasão começou.

No dia 9 de abril, as forças americanas tomaram Bagdá, deixando claro o colapso do regime de Saddam. Após nove meses de buscas, Saddam Hussein foi capturado, em uma fazenda isolada, próximo a Tikrit.

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