Guerras do Ópio foram duas guerras entre a China e as nações ocidentais, a primeira eclodiu entre Grã-Bretanha e China.
No início do século XIX, os comerciantes britânicos iniciaram o contrabando de ópio na China para equilibrar com a exportação de chá para a Grã-Bretanha. Em 1839, a China impôs a proibição da importação de ópio, destruindo, em Guangzhou (Cantão), uma grande quantidade da droga.
A Grã-Bretanha respondeu enviando navios de guerra para atacar várias cidades da costa chinesa. A China, incapaz de resistir às modernas armas, foi derrotada e forçada a assinar o Tratado de Nanquim.Através dele ficou estabelecido que os portos de Guangzhou, Jinmen, Fuzhou, Ningbo e Shanghai seriam abertos aos negócios britânicos e Hong Kong foi cedida aos britânicos.
Em poucos anos, outras nações ocidentais assinaram tratados similares com a China e receberam privilégios comerciais. Em 1956, eclodiu mais uma guerra. Tropas britânicas e francesas tomaram Guangzhou e Tianjin e obrigaram a China a aceitar o Tratado de Tianjin. Os chineses concordaram em abrir mais onze portos, permitiram delegações estrangeiras em Pequim e legalizaram a importação de ópio.
A tentativa da China de bloquear a entrada de diplomatas em Pequim, bem como a determinação da Grã-Bretanha em impor novos termos ao Tratado levou à renovação da guerra, em 1859. Desta vez, os britânicos e franceses ocuparam Pequim e queimaram o palácio imperial de verão. Pelas convenções de Pequim de 1860, a China foi forçada a reafirmar os termos do Tratado de Tianjin.
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