Dalai Lama, monge budista Tibetano, ao longo da sua vida buscou uma solução pacífica para os problemas sino-tibetanos. O líder lutava pela independência e preservação da cultura do seu país.

As ações violentas orquestradas pelos políticos chineses fomentaram mobilizações populares que exigiam que a China deixasse o Tibet, ratificando a independência do país. Mas, a situação se tornou violenta e por isso, Dalai Lama e mais oitenta mil refugiados pediram asilo político à Índia.

Mesmo exilado, Dalai Lama continuou lutando pelos seus ideais, promovendo a inauguração de institutos culturais com a finalidade de preservar as artes e ciências tibetanas. Na Índia, ele criou o Instituto Central de Altos Estudos Tibetanos que, posteriormente, se tornou uma universidade para os tibetanos na Índia. As boas intenções de Dalai Lama foram reconhecidas mundialmente quando ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 1989.